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20 fevereiro 2008

Dolo ou má fé vs. Desleixo

“Pese embora não tenha havido dolo ou má fé... tenha antes havido desleixo”.

Foi desta forma que um dirigente do PSD comentou o caso do financiamento indirecto ao partido, por uma empresa de construção que pagou a factura da Agência de Comunicação nas eleições no valor de 233.415 mil Euros. Claro que sim, mas quem duvida? Nós somos lá gente para duvidar das vossas altruistas intenções? E lá estão outra vez as tais adoráveis empresas de Comunicação, aquelas que nos vêm explicar as coisas porque nós somos imbecis e não percebemos. O Tribunal Constitucional deu uma vassourada e correu tudo com multas que vão dos 10.000 aos 600.000 Euros. Ninguém pestanejou! Será que os ganhos cobriram os custos?

A propósito, o tal senhor José Luis Arnaut, o das Rendas que andava afanosamente nervoso e ruborizado na conclusão da Lei dos Despejos (vidé. Proprietários – Imobiliárias – Construção) e que também não andava a legislar em causa própria, viu nesta questão do financiamento ilícito o seu processo arquivado pelo Tribunal Constitucional. Aleluia, faça-se justiça!

- Desta já nos safemos...
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6 comentários:

  1. Sim, porque qualquer pessoa pode depositar dinheiro na minha conta e eu não saber sequer...
    A coincidência de depois vir a decidir a favor de quem me depositou o dinheiro, não passou mesmo disso: de uma coincidência...

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  2. Claro Ricardo e também como aquela coincidência do alentejano que levava o porco aos ombos, quando le apareceu a Guarda: - Xô porco!...

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  3. Grazina: Oportuna resposta a sua, perante tanta ingenuidade, talvez aparente. Não conhecia essa história do "Xô porco".

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  4. Alexandre, talvez haja aqui um quid pro quo, porque me pareceu que o Ricardo estava a ser irónico e não ingénuo. Porque o Ricardo não deve ter lido, e embora cada um deva assumir a sua defesa acho que posso, como anfitrião, deixar esta interpretação, para leitores futuros.

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  5. Se foi essa a intenção, a de fazer ironia, peço desculpa ao Ricardo por não ter sido capaz de interpretar o seu texto.

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  6. Efectivamente estava a ser irónico, como o comprovam os meus comentários no meu blog sobre este assunto.
    De qualquer das formas, desculpas aceites caro Alexandre e obrigado pela defesa caro Graza.
    Cumprimentos.

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