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03 junho 2011

Como Portas decidiu o meu voto.

Estava decidido não fazer aqui definições de estados d’alma nestas eleições, mas à semelhança de muitos, gostaria que estivessem a acontecer outras coisas entre nós, como não ser impunemente que se vê efmizar o país sem querer reflectir essa angústia nos políticos de serviço.

Sabem como busco as utopias que possam fazer-nos mudar de paradigma, e como procuro caminhos que sejam compatíveis entre essa busca, e a gestão organizada do regime que vivemos de forma a que não nos faltem horizontes de segurança. Esta Democracia já não nos representa, o que nós queremos mesmo, é participar nela. Esta, é aliás uma luta antiga que já me fez derivar por toda a Esquerda.

Mas chegamos ao momento da decisão e acabo de ouvir Portas dizer que há dezasseis deputados em disputa entre o CDS e o PS. Se ainda tinha as dúvidas motivadas pela recusa da Esquerda em levar aos abutres do FMI o meu protesto, elas acabaram aqui: Manuel Alegre não pode ser trocado por uma indecisão minha. Entre Portas e Alegre, não tenho a mais pequena dúvida. O meu voto não pode servir os intuitos da política que Portas representa. Há quem não o entenda, mas isso não entendo eu. O meu medo mesmo é da Direita. Tenham paciência.

2 comentários:

  1. Olá Graza :)
    Obrigado!
    Acabei de fazer link...
    Um abraço.

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  2. Pois Ana Paula, é que é falso que sejam as plataformas de onde partimos que nos impedem de realizar os sonhos.

    Obrigado eu!

    Abraço.

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