O Movimento Occupy Wall Street está com o desenvolvimento que podemos ler aqui no jornal Sol: um mês de resistência, desenvolvimento em 1400 cidades americanas e com as adesões que vemos em baixo. Sabiam disto?
- Lech Valessa: «Temos que mudar o sistema capitalista».
- Al Gore: «Estou presente». «Contem comigo entre aqueles que estão a apoiar e a festejar o movimento».
- Michael Bloomberg “mayor” de N.Y.: é «um forte crente no direito dos manifestantes ao protesto».
- Barack Obama deu o mote, ao simpatizar com os manifestantes quando questionado acerca do protesto.
É destes tumultos que Passos Coelho tem medo, por isso tratou de os diabolizar antecipadamente! Desculpem, mas tenho que lhe chamar cagarolas.
Já tive oportunidade de escrever que, ou muito me engano, ou teremos em breve uma guerra global entre pobres (a esmagadora maioria) e os ricos (uma minoria, mas com o apoio e a protecção, nomeadamente policial, dos governos). Como isto está a evoluir, em que os ricos são cada vez mais ricos à custa dos pobres, e o aumento dos movimentos sociais e manifestações, até agora pacíficas, abre as portas a um enorme movimento à escala mundial, creio que, se nada mudar, acabaremos por chegar a um ponto de ruptura, em que o copo fica cheio e transborda. A paciência tem limites e quando estes são atingidos, tudo muda. E como isto está, com a paciência a esgotar-se, desconfio que já não faltará muito para atingirmos o ponto de ebulição.
ResponderEliminarOu dito de outra forma Ricardo: talvez o mundo e a sua segurança tenham que entender à força que não é justo que o grande capital ande escondido em paraísos fiscais, sejam eles uma cabana nas Ilhas Caimão ou um luxuoso banco na Suiça. Não é justo que tanta mais-valia se furte à sua contribuição penalizando fortemente os mais fracos. Não quero que as previsões de Karl Marx estejam certas, quando previu o colapso deste sistema por assentar em bases erradas, mas começa a ser cada vez mais evidente que tinha razão, e é isso que é preocupante.
ResponderEliminarPor mim entendo que este activismo é a melhor forma de podermos evitar males maiores. É preciso alguém com força para dizer que isto assim não está bem, e esse alguém pode ser esta mobilização global.