«Os portugueses têm que ter licenças e seguros e chegam ao local e não têm espaço para montar o equipamento», acrescentou." (...) Leia o resto no link.
Com armas e tudo?! E a feira era nossa?! Isto seria impensável em Espanha. Primeiro, porque os portugueses têm outra forma de relacionamento com os espanhóis no que repeita a vizinhança, segundo, porque os espanhóis não o permitiriam no seu território ou não seriam moles a resolver o assunto. O que me parece grave, é que os tais apelos iberistas parecem estar a fazer o seu caminho do outro lado. Onde está Saramago?!
Boa noite, Graza.
ResponderEliminarA notícia diz bastante bem do povo que somos: protestamos muito mas aceitamos tudo. Fomos sempre assim, com um ou outro exemplo excepcional. Sofremos de um complexo de inferioridade, estimulado durante séculos com a apologia do estrangeiro, colocando-nos na sua dependência. As revoltas são irupções pontuais que não afogaram essa condição. Penso pois que o caso não contesta o iberismo enquanto promoção de valores e cultura comuns (ou próximos, pelo menos). Ser iberista não significa aceitar a subjugação, ms antes lutar pela igualdade entre os povos ibéricos. Claro que isto levava-nos novamente à discussão tida no Portugal, caramba sobre a pátria...
Caro Jad
ResponderEliminarConcordo que há sobre esta questão neste blog um risco permanente, que é preciso evitar para não andar em conversa circular.
Este pequeno episódio pode servir-nos como uma espécie de amostra laboratorial para a partir dele tirarmos conclusões. Dir-me-ão que o mesmo poderia acontecer com os tendeiros de Alguidar de Baixo contra os de Cima, claro, mas o que nos preocupa em familia não são as guerras internas de almofadas, mas a casa assaltada quando vamos de férias.
José Gil escreve bem no “Portugal, Hoje”sobre esse nosso problema de aceitarmos tudo, também passa pelo tal problema de falta de inscrição.