26 setembro 2006

Academia das Ciências de Lisboa


Apesar de amigos, nem todos temos na mesma medida, uns sobre os outros, o mesmo grau de influência, sem que isso diminua o valor das nossas amizades. Mas apenas, porque a uns nos assemelhamos mais, do que a outros, em termos de gostos pessoais. É assim natural, levarmos mais em conta uma opinião sobre um livro, um filme, um trabalho, a uns, do que a outros, porque a nossa convivência arrumou cada um no seu lugar específico.

- Tio, “tens” que ir ver! É uma sala do outro mundo! Que coisa linda!


E fui no dia seguinte.


Devo confessar a minha “não especialidade” em muita coisa, até mesmo a comer caracóis. Mas a este hiato, entre o conhecimento nos anos idos do liceu, da criação da Academia Real das Ciências, por D. Maria I e a redescoberta em 2006 da Academia das Ciências de Lisboa, não sei o que lhe chame. Mas ali está, não onde foi criada, mas quase, na rua do mesmo nome, no bonito Convento de Jesus, com uma biblioteca portentosa de valor, com mais de um milhão de espécies que incluem a antiga biblioteca do Convento com os seus valiosíssimos livros e manuscristos.


Obrigado Cristina Graza, porque se não fosses tu, não teria tido o privilégio de ter estado naquela soberba sala e sentido o silêncio mágico que aqueles livros quase impõem.


http://www.acad-ciencias.pt/ , mas vamos voltar.




Fotografia obtida directamente do catálogo da Academia.

1 comentário:

VFS disse...

Graza, perdoe-me um comentário descontextualizado. Sintético e sublime o comentário no meu blogue. Obrigado. A boçalidade só pode ser combatida com polidez. E polidez abunda em si.
Um grande abraço.

P.S.: Já pensou em aderir ao MIC?