05 junho 2012

Movimento Sem Emprego

É na grande acutilância das ações deste grupo que formou o Movimento Sem Emprego, que está o êxito da visibilidade que começa a ter sua mensagem. Isto prova que em momento nenhum se deve baixar os braços se quisermos alcançar um objetivo. É nessa propagação non stop das suas ações de divulgação que está a sua força, ao conseguirem dizer que existem praticamente sem recursos porque, como se compreende, uns estão desempregados e outros navegam em idênticas precariedades. É isso que nos deve fazer ajudá-los, porque existem jovens que ainda não conseguiram o primeiro emprego, gente com família a cargo em desespero, gente com ou sem filiações partidárias, gente que não quer dar a cara por receio, gente com um futuro muito incerto à frente; e também, porque é preciso deixar de refletir para passar a agir.
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Não basta concordar, passe a mensagem. Deixe o partido em casa e venham ajudá-los promover a mensagem. Esteja dia 30 no Lg. de Camões ou na Batalha, no Porto.

14 comentários:

folha seca disse...

Caro Graza
Sem duvida que não é ficando em casa, mesmo que em frente ao computador a mandar bocas que os objectivos são atingidos. "Agua mole em pedra dura tanto bate até que fura". Apenas me parece que grande parte da nossa população vive (se não já)há beira da precariedade. Há que conseguir pôr de pé um movimento aglutinador que congregue grande parte das vítimas inocentes desta situação.
Abraço
Rodrigo

Graza disse...

Vou fazer-lhe uma visita e deixar-lhe a resposta.

Saudações.

Tabaleao disse...

Não percebo a do 'deixe o partido em casa'. O MSE não é antipartidário. É independente de partidos, que é uma coisa diferente. Aceita militantes, entre eles eu.

Graza disse...

Tabaleao:

Sem as acrimónias que descortinei no tom do teu comentário, nem quezílias, que isto da conversa virtual às vezes dá para incomunicações. Vou começar pela segunda frase. Dizes:

“O MSE não é antipartidário” – Em momento nenhum deste post está isso sugerido. O mecanismo de funcionamento orgânico que leva o MSE a não ser antipartidário, talvez seja o mesmo que o leve a não ser propartidário. Julgo que não terá na matriz da sua constituição uma condição para ter a outra. Logo, “O MSE não é antipartidário” mas também: O MSE não é propartidário.

“Não percebo a do deixe o partido em casa’“ - É simples: os cerca de um milhão e trezentos mil desempregados, se juntarmos os em formação no IEFP, não têm todos uma cor política, cada um terá a sua. Acho muito pouco prudente para a saúde de um Movimento que se quer que represente os Sem Emprego, que em termos de cores partidárias será um arco íris, que se deixe que a sua estratégia no terreno seja minada por quezílias resultantes da disputa política dos seus apoiantes. Logo, entendo que num universo destes, alguma coisa deverá ficar à porta para que a coisa funcione.

“Aceita militantes, entre eles eu.” – Era o que mais faltava. Pelo que disse atrás julgo que nem ser preciso de acrescentar mais.

Saudações.

Graza disse...

Porque podes ter percebido mal o último parágrafo, esclareço: "Era o que mais faltava" quer dizer, "Era o que mais faltava que não aceitasse"

Ricardo disse...

Bem no inicio do movimento(fui um dos primeiros a subscrever)deixei um comentário a aconselhar o mse a esclarecer a sua posição de independencia face a qualquer interesse partidário para bem do seu objectivo de luta contra o desemprego e ,além disso,para se manter fora de qualquer luta politico/partidária ou sindical.Todos os movimentos anteriores deram em nada precisamente devido a essa tendencia para cair sob a influencia de um ou outro partido,insistem em não entender que a luta ideológica tem minado o interesse do povo em geral e afasta todos aqueles que não querem mais esse jogo.Até quando?

Tabaleao disse...

Vamos lá esclarecer uma coisa:

O MSE é independente de partidos. Não há nenhum partido a controlar o MSE, é unica e exclusivamente controlado pelos seus activistas.

A MAIORIA dos activistas É independente.

mas também HÁ alguns activistas que militam em partidos, porque são seres humanos com direito ao activismo e o MSE obviamente não os expulsa.

O MSE não os obriga a 'esquecer' o partido, pelo contrário considera essa BOA RELAÇÃO com os partidos da oposição uma oportunidade de conseguir levar propostas à assembleia, etc, como já sucedeu.

Impedir um cidadão de militar é uma coisa quem vem da história fascista, logo o MSE não faz isso.

Posto isto, o MSE é independente, aceita independentes MAS não se opõe a que os desempregados que militem, queiram participar no mse. Sendo que somos cidadãos como os outros isso seria muito fascista.

Obrigar um cidadão a esconder a sua cor política é uma herança fascista e os independentes interessados na luta têm de pensar que, ao fazerem isso a um camarada seu, estão a oprimi-lo.

Na realidade no MSE pouco ou nada se fala de partidos da oposição - Nem bem Nem mal, a não ser quando é necessário ou nos defendem na assembleia (como aconteceu quando um dos nossos foi constituído arquido). Consideramos que nos defenderam precisamente pela postura pacífica do MSE. É melhor ter aliados à esquerda que inimigos, ou não concordam?

E queremos que se mantenha assim -nem dizer bem nem mal, deixar as pessoas em paz e com relações de cordialidade.

A meu ver, enquanto militante, convidarem-me a esquecê-lo, não é cordial. Sinto-me oprimida, como se estivesse a viver antes do 25 de abril. Devo ter vergonha da minha opção? Para ser aceite devo fingir que sou outra pessoa?

Ana (Tabaleao)

Graza disse...

Obrigado Ricardo, pelo feed back.

Se na tua viatura partires a caixa de velocidades em andamento, o motor não para, segues com o motor engrenado na mudança que levavas, só não podes é meter mais mudanças: nem para a frente, nem para trás. Foi assim que fiquei: sem mudanças.

Esquece pelo menos a conversa dos 500 panfletos, encarrego-me de distribui-los aqui. Mas só isso, porque os equívocos fazem-me mal e fazem mal a um Movimento que não os merece.

Saudações.

Graza disse...

Juro que ainda não consegui acabar de te ler Tabaleão, de tal forma provocas com essa conversa do fascista. Não sei que idade tens, mas eu tinha 24 anos quando se deu Abril, e a minha primeira reação quando ouvi as notícias foi correr para a cozinha e chorar de alegria abraçado à minha mãe. Compreende, que tenha dificuldade em entender aquela argumentaria do fascista. Vou voltar mais tarde e ver se consigo ler o resto.

Os Sem Emprego não merecem a continuação desta troca de mimos. Por mim fico-me por aqui. Sem ressentimos.

Tabaleao disse...

Peço desculpa Graza, mas não estava a tentar atacar nem 'trocar mimos'. Estava a tentar explicar porque me senti atacada - e senti-o individualmente, não em nome do MSE.

Como te disse, o MSE pouco ou nada opina sobre partidos da oposição, eu é que enquanto militante de um partido e activista do mse me senti mal ao ler o teu texto.

Não queria de modo algum agredir-te nem criar problemas ao MSE, que é sim um movimento independente.

Tenho 30 anos, não sei se interessa.

Graza disse...

Esquece Ana. Fizemos danos, mas vão passar como tudo na vida.
Um beijo... porque tens a idade dos meus filhos.

Tabaleao disse...

Então um beijo de volta!

Ana Paula Fitas disse...

Obrigado, Graza... por me ir inserir na relação do MSE...
Um grande abraço.

Graza disse...

Antes pelo contrário! É a sua Candeia que lhes fica a dar mais luz.

Obrigado pelo grande abraço, porque andamos mesmo a precisar deles. Eu particularmente, que ando em revisão de matéria dada.

Um grande abraço também.