30 julho 2012

Os EUA querem liquidar o Euro


Uma amiga colocou no Facebook um link para esta notícia do Negócios que diz: "Rating de Portugal sofreu cortes sete vezes superiores ao que era justificável” e acrescentava e bem, que “Os EUA querem acabar com o euro e valem-se de tudo para consegui-lo.” Enquanto nos paraísos fiscais repousam triliões e triliões de dólares que fazem falta para movimentar as economias, neste caso a Europeia, os EUA recorrem às rotativas para imprimir moeda sempre que precisam enquanto a Europa vive sufocada pelos desígnios do espartilho Alemão.

Não tenho dúvida que o Euro foi vítima de uma estratégia montada logo após o a crise do sub prime nos EUA, e um dia saberemos como fomos vítimas de uma nova forma de fazer guerra, uma nova forma de tirar e obter poder, orquestrada em novos bunkers com muito menos esforço financeiro de guerra do que numa guerra convencional. O que é lamentável é que tivemos cá dentro, crápulas que esfregaram as mãos por finalmente poderem aplicar os programas que há muito reclamam, muitos vemo-los a todo o momento nos ecrãs da TV, traidores achando isto um adequado comportamento "dos mercados", coisa que um dia saberão correspondia a uma patranha alimentada por esses novos criminosos de guerra porque atacam povos indefesos. O aumento da demografia mundial reclama um novo sistema, porque o capitalismo se tornou no monstro incontrolável que temíamos. Alimenta-o o egoísmo e a usura de uma horda de fanáticos. Muitos, pelos vistos. Mas se por isto me quiserem provocar e chamar o que não devem só porque não me babo pelo poder dos mercados que sacralizam, estou pronto a dar-lhes um tiro virtual.

3 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

De acordo, de acordo. Apenas um reparo quando diz: "Alimenta-o o egoísmo e a usura de uma horda de fanáticos" Não, não são fanáticos. São experimentados senhores do poder, que o sabem usar a seu belo-prazer... E... são poucos.

Graza disse...

Claro Rogério. São uma minoria os executores, nem precisam ser “senhores do poder”, mas encontram em muitos o respaldo maior suficiente para lhes permitir levar à prática a estratégia. Nem os fanáticos são eles, os fanáticos são, como no futebol, a horda acéfala de fãs pronta a dizer presente sem questionar seja o que for, desde que defenda os seus egoísmos de estimação.

menvp disse...

Para muita gente, a "derrota dolorosa de Merkel perante Monti e Rajoy"... é uma derrota perante diversos estratagemas para injectar dinheiro em bancos falidos...
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Pessoal que andou a promover endividamento... agora anda por aí a argumentar que - por forma a evitar que a Europa caia num caos financeiro/económico - é absolutamente necessário um salto quântico federal (eurobonds... e... «implosão das soberanias»): uma unificação financeira e fiscal da Europa.
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-> A superclasse (alta finança internacional - capital global, e suas corporações) não só pretende conduzir os países à IMPLOSÃO da sua Identidade (dividir/dissolver identidades para reinar)... como também... pretende conduzir os países à IMPLOSÃO económica/financeira.
-> Só não vê quem não quer: está na forja um caos organizado por alguns - a superclasse: uma nova ordem a seguir ao caos... a superclasse ambiciona um neo-feudalismo.