“Enquanto existir caridade, existirá compaixão. Pena. Dó. Comiseração”
Trago aqui um texto que o Vítor Sousa publicou no Facebook, por ele
desmontar de uma forma clara, a questão da caridade e da solidariedade que a
Senhora Jonet e tantos outros continuam a ter dificuldade em perceber, como se prova com esta pior emenda ao soneto. Aqui
fixa, presumo que como ele diria: “A explicação da caridade”:
“Diz-se que depois de uma travessia atribulada, um tipo não se habitua a mares calmos. Esta senhora, depois de anos de trabalho meritório na penumbra, chegou à ribalta pelos piores motivos: um dislate. Parece que se habituou à visibilidade pública e mantém-se fiel à premissa que a guindou: dislates. Caríssima, enquanto existir caridade, existirão subjugados. Enquanto existir caridade, existirá compaixão. Pena. Dó. Comiseração. Eu prefiro a solidariedade social. Porque a solidariedade pode, e deve, proporcionar a ascensão social. A caridade pressupõe a supressão de necessidades básicas e a preservação do estado de coisas. Em sociedades inquinadas, a caridade sobrepõe-se à solidariedade. Porque a caridade também é uma demonstração de poder. Uma cruel, porque subliminar, demonstração de poder.”
1 comentário:
Boa malha!
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