Retirado da página Facebook da: ASSOCIAÇÃO DOS INQUILINOS LISBONENSES
“NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
2013 Fevereiro 25
COMISSÃO DE MONITORIZAÇÃO DA LEI DOS DESPEJOS
A Comunicação Social tem vindo a fazer eco das afirmações da
Sra. Ministra Assunção Cristas de que já teria enviado convites a várias
entidades para integrarem uma Comissão que pretensamente irá monitorizar a
aplicação da lei dos despejos.
A AIL vem comunicar que não recebeu qualquer convite para o
efeito, tendo apenas o seu Presidente sido informalmente abordado pela Sra.
Ministra que lhe comunicou essa intenção, nada mais adiantando, tendo recebido
a disponibilidade da AIL para participar se tal fosse útil para os inquilinos.
A AIL, em primeiro lugar, aguarda ser informada do objectivo
concreto e operacional de tal comissão, bem como da sua composição para, em
segundo lugar, avaliar do seu interesse e validade para então se pronunciar
sobre a sua participação.
A AIL reafirma a sua permanente disponibilidade para
participar, discutir e propor sobre todos os aspectos que respeitem à
habitação, desde a questão fiscal que está a impor um excessivo valor
patrimonial tributário às casas com o consequente agravamento dos impostos e a
crescente dificuldade de muitos milhares de famílias em liquidar o IMI, até à
questão do arrendamento que está a aterrorizar milhares de famílias, em geral
de idade avançada.
A AIL não está interessada nem avaliza intenções mais ou
menos vagas e piedosas, pretende sim projectos e decisões que resolvam os
problemas da habitação das famílias quanto ao acesso, ao preço e à estabilidade
do uso da habitação.
A AIL não pretende nem subscreve alterações cosméticas e
cirúrgicas à Lei nº 31/2012 – Lei dos Despejos - como alguns apressadamente têm
vindo a propor, para que tudo fique mais ou menos na mesma.
A AIL reivindica a revogação da Lei e exige a abertura de
novo processo legislativo sobre esta matéria, designadamente:
1. Que mantenha em vigor os contratos existentes não
violando a confiança da relação contratual.
2. Que tenha em conta o estado de conservação das casas e as
obras realizadas pelos inquilinos quando se substituíram aos senhorios.
3. Que considere o rendimento das famílias de forma
escalonada, a exemplo do que se encontrava estabelecido na Lei nº 6/2006, para
que os inquilinos não tenham de desnudar os seus rendimentos perante terceiros.
4. Que aplique uma taxa de rendimento sobre o valor
patrimonial dos imoveis não superior a 1/20.
5. Que corrija os desmandos entretanto sucedidos.
A AIL agradece publicamente o apoio dos Partidos Políticos a
esta sua reivindicação.
A Direcção
Romão Lavadinho
Presidente”
2 comentários:
Apoiado!
:)
Enviar um comentário