14 março 2013

Não é uma questão de género.



Conta-se que é fácil apanhar uma macaca se lhe pusermos um saco de amendoins com um pequeno orifício onde lhe caiba a mão. A mão vazia entra, mas cheia não sai. É aí que a macaca é apanhada: na ganância do ter.

Estava por aqui às voltas na escolha de vilipêndios com que mimar Assunção Cristas, pela forma burra como legisla, - aos olhos da análise d’hoje -, quem sabe se corrupta aos olhos de uma análise futura, por sucumbência ao canto dos poderosos interesses de Imobiliárias, quando ouvi num canal de TV, julgo que um encenador, referir-se a uma peça de teatro onde, no enredo, o problema da casmurrice dos macacos era abordado de uma forma também figurada, e acabava dizendo mais ou menos assim:
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- “Sabe? É que, o que o macaco quer é ter. Ter, ter até chegar a Ministro.”

Cá me queria parecer que não é uma questão de género. Tanto faz, ser um ou outro.

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