Vejo os portugueses tranquilos com as últimas notícias vindas de
Castela, mas gostaria de saber o que pensam delas os povos catalão e galego,
porque pode ser, que por razões que sempre escaparam aos castelhanos, tenham
outro entendimento.
O momento atual está a ensandecer alguns políticos, e não são
apenas a economia de casino e a especulação financeira os responsáveis por muito
dos males que nos assolam: também há gente estranha a chegar ao poder.
Os castelhanos exigem agora à ONU que na delimitação da nossa ZEE
de 200 milhas náuticas se faça ignorando as Ilhas Selvagens, sub arquipélago da
Madeira, querendo que sejam consideradas rochedos. Rochedos?
.
.
Portugal, mantém nestas ilhas guardas permanentes do Parque Natural da Madeira, e sempre as
considerou um arquipélago de duas ilhas principais e várias ilhotas, e de acordo com a
referência histórica mais antiga do lado espanhol, também um andaluz, o cosmógrafo
Alonso de Santa Cruz (1567), as considerou no “Islario general de todas las islas del mundo”, pelo que fazem parte da nossa plataforma e das contas da nossa Zona Económica Exclusiva. Rajoy anda
a despistar atenções e já vê rochedos em todo o lado.
Fonte: wdl.org
1 comentário:
Foram-nos sempre ensinadas como fazendo parte do território nacional insular, mas ilhas com estas características, estarão sempre votadas, pelo seu caráter específico a serem santuários naturais de vida marinha selvagem. Nesse sentido, Portugal nunca as abandonou pela simples razão de que nunca manteve alguma exploração invasiva delas. Se não as incluímos na meteorologia diária ou em dados momentos não apareceram na carta nacional é por estas razões óbvias. É isso que deve ser ressaltado porque é naquele estado que devem permanecer e é esse serviço que nos prestam ao servirem como observatório da vida marinha selvagem, não devem por isso ter mais habitação permanente do que essa. Mas considerá-las simples rochedos, prontos a rasgar um casco por se esconderem à tona d'água, só por um interesse económico específico.
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