29 junho 2008
O Rugby outra vez
28 junho 2008
Custos da nossa impotência
25 junho 2008
Eu e o Acordo Ortográfico
Para melhor orientação, podemos ler:
A história do Acordo, na Wikipédia.
E o que dizem os Pró e os Contra:
Portal da Língua Portuguesa – O Acordo Ortográfico
Petição Contra o Acordo
15 junho 2008
Novamente o Rugby
14 junho 2008
Um militante laranja
Se isto não fosse Europa, o Chile estaria perto. Não é este reviralho que me anima, é outro, porque este trocaria as moscas, por varejeiras.
10 junho 2008
Salvem o Botânico
Sabemos como qualquer Câmara é sedenta de receita e a receita que pode envolver é suficiente para colocá-lo definitivamente em causa, com a afectação do usufruto das suas vistas a interesses imobiliários contíguos. Visito com alguma frequência aquele espaço, e também já dei alertas como aqui, porque me recuso a admitir que os lisboetas o esqueceram. De facto, os visitantes que por lá vejo são estrangeiros e provavelmente isso facilitará o impacto desta reconversão à portuguesa.
Redimam-se disso. Visitem-no e interessem-se pelos destinos de um dos mais valiosos jardins que temos.
10 de Junho. Dia de quê?!...
09 junho 2008
Os Camionistas e Pinochet
08 junho 2008
Adernagem a Estibordo - II
Manuel Alegre não foi a nenhum “congresso” do Bloco de Esquerda com elementos do PCP. É falso. Foi a uma Festa, um Comício das Esquerdas com dirigentes do Bloco de Esquerda, Independentes, ex-comunistas, Renovação Comunista, mas também elementos do PCP: Paulo Sucena e Domingos Lopes e mais históricos do PS. Foi uma festa onde houve três discursos, um do BE, outro de Independentes e outro de Alegre.
Estes alertas de Alegre, deveriam ser entendidos como chamadas aglutinadores e não como traições, porque são a única forma possível de criar algum cimento nas fissuras que a governação está a abrir no eleitorado e ao fazê-lo desta forma, como membro da família Socialista, prende ainda intenções de voto, como que dizendo que há ainda algum partido socialista dento do PS, evitando deste modo o êxodo para outras paragens.
Mas este resultado seria inevitável, porque esta engorda eleitoral do PS traria com certeza o perigo de aumentos no seu colesterol. E aí estão eles a entupir a circulação, nos Lellos e Silvas que por lá pululam.
Adernagem a Estibordo - I
Antes de continuar, façam uma busca neste blog, naquela janela lá em cima: “Pesquisar no Blogue”, à palavra Sócrates. Verão ali quantas vezes escrevi aqui o seu nome, e quando escrevi, por que razão o fiz, por oposição à palavra Jardim ou Cavaco, por exemplo. Julgo que isto responderá à tal acusação com que sistematicamente agridem os que estão ao lado de Alegre. Por contraponto, chamo a atenção para o que disse aqui em 2005, neste post, evitando agora incluir links para as infelizes, para não dizer outra coisa, declarações dos Lello, Canas & Silva.
Apesar da estratificação politica existente, cada partido contem ainda em si uma micro representação desse espectro mais geral. Coexistem dentro dos partidos forças que os enriquecem porque os questionam e lhes permitem o permanente realinhamento com a sua matriz, caso contrário, descaracterizam e fossilizam no unanimismo. Não é segredo para ninguém o posicionamento de Alegre dentro do partido. Ele nunca fez parte da sua ala direita.
Na antiga questão Sócrates/Alegre facilmente se entende, que tudo começa quando Alegre percebe que o partido vai ocupar a parte do centro disponível e para isso, teria que deslocar carga à direita do navio, dando de barato que o lado esquerdo teria que contrabalançar a manobra por mais que lhe custasse. O que sucede, é que nunca na história do Partido Socialista, esse movimento originou uma tão grande deriva, com os resultados sociais que se conhecem, a ponto de haver risco de vermos o seu lado esquerdo atacado por uma força conservadora.
07 junho 2008
O melhor do mundo
Apesar do atraso, este vinho merece aqui um destaque especial no dia do Portugal – Turquia e seria uma injustiça não lhe dar relevo depois do trabalho que deu conseguir duas garrafas.
Ser o melhor do mundo de entre 3 000 vinhos a concurso, de 36 países, numa prova cega, em França, é obra. Para memória futura e para lembrar que há mais orgulhos para além do futebol, aqui fica a foto da última, e um vídeo SIC sobre a notícia. Veja.
06 junho 2008
Trova do vento que passa
Pois é António, antes esta fidelidade à matriz que sempre guiou a nossa orientação política, do que navegar em cima dos ventos desta nova crista liberal que o poder económico criou e que só a alguns aproveita.
Antes a solidariedade com um povo vítima deste medo em afrontar os dominadores do mercado e os profissionais da política ao seu serviço, do que vender-me ou travestir-me de esquerda.
Antes vir para a rua dizer isto, por estar em causa a apropriação do termo e esta usurpação de valores, do que ficar quieto e sem referências guiado por um qualquer pragmatismo arrivista.
Alguém está a empurrar a história do PS borda fora, e este Partido Socialista já teria centrifugado há muito outros históricos, se fossem vivos. Parem de odiar, porque ninguém vos quer mal. Mas há uma coisa que não admitimos, é a provocação gratuita e sem sentido, só por não querermos esperar sentados.
Antes esta coerência, que o parasitismo de gente sem curriculum nem história ou futuro político, quanto mais valor.
05 junho 2008
Ambiente. Reciclagem
Um montando em Pavia ao fim da tarde.
“... As rolhas de cortiça recicladas nunca são utilizadas para produzir novas rolhas, mas têm muitas outras aplicações, que vão desde a indústria automóvel, à construção civil ou aeroespacial. A internacionalização do projecto está já a ser negociada. Em breve, as rolhas usadas de outros países europeus começarão a ser recicladas em Portugal, dentro de um esquema montado a partir daqui, resultando num contributo adicional para o esforço de reflorestações e conservação de florestas autóctones portuguesas. Este exemplo único de exploração de uma floresta autóctone, que conseguiu ao longo dos tempos conciliar criação de riqueza, serviço ambiental e impacto social positivo, irá agora completar este ciclo, renovando a própria floresta que esteve na sua origem.” Quercus.
A agradável pacatez e a elegância dos montados de sobro e zinho e o seu grande valor ambiental e social merecem bem esta iniciativa da Quercus, que pede um pouco de nossa colaboração. Muito interessante é o facto de a internacionalização deste projecto estar a ser negociado. Por mim, estou a contribuir desta forma e vou fazer assim:
04 junho 2008
Os diálogos abertos - II
É urgente resolver o problema dos que vivem nos limites da pobreza, nesta sociedade que insiste em achar normal, por exemplo, que a empregada de limpeza de um Banco, contratada por uma empresa de trabalho temporário, ganhe dois euros e quarenta e dois cêntimos por hora, a entrar às seis da manhã, enquanto o gestor vai para casa descansar com trinta e cinco mil euros por mês. Estamos a criar ghettos que explodirão de alguma forma a seu tempo, se não soubermos encontrar caminhos. E o que a Esquerda quer dizer, é que esta disparidade não faz sentido e não tem que ser a fatalidade que a Direita dá como a resposta, quando fala do insucesso dos pobres. Hoje o fosso alarga-se não só porque os pobres são os mais vulneráveis pela ausência de verdadeiros planos de erradicação da pobreza, mas porque todos conhecemos a força com que o poder económico impõe a receita neo-liberal, e a dependência que a necessidade de garantir um posto de trabalho cria desse modelo perverso e nos tolhe o protesto às injustiças.