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A maior dificuldade que as Democracias enfrentam é a resistência do cidadão à curiosidade política. Perdida a esperança no seu “clube” político ficam-se sem pesquisa de alternativas por acharem que tudo vai dar ao mesmo, e nos cadernos eleitorais a contribuir para que cada vez menos eleitores sejam responsáveis pelos governos que nos (des)governam. Como se dizia ontem no Parque, veja-se a eleição de Cavaco por pouco mais de 20% dos portugueses. Mas a curiosidade não mata, pode matar é a falta dela se não nos dermos conta do circuito fechado em que funcionam as Democracias. O Poder, aquele que elegemos, tem vindo paulatinamente a blindar a forma de se perpetuar, sem querer alterar a forma como o cidadão acede a mais Justiça e melhor Democracia, fazendo-nos querer a cada ciclo eleitoral que a regra de que o poder corrompe ou o hábito cria o vícios, não se aplica a eles.
De mente aberta, participantes e especialistas de várias áreas têm vindo a debater tudo. É isto e muito mais que anda a debater a Primavera Global. Perde o direito ao juízo de intenções quem não tiver a curiosidade de o ir confirmar.
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