29 novembro 2012

Morrer borrados de medo



As grandes batalhas da história que se faziam com inimigo à vista, medindo-se no medo e no excesso d’adrenalina, só explodiam num ímpeto de fúria, quando na frente a espada e a voz lhes cortava o ar em riste e apontava o caminho.
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Estamos assim: parados, com inimigo à vista e a segregar excessos.
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Das duas, uma: ou corremos Cavaco porque não reconhecermos comando nem voz, ou morremos aqui borrados de medo.
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É inconstitucional? Também o que nos está a acontecer é um golpe constitucional escondido num orçamento.

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