Espero não tornar este blog num chorrilho de denúncias
públicas das bizarrias do nosso sistema de segurança pública, que deveria antes
proteger-nos dos malfeitores em vez de nos transformar nos alvos
representativos dos problemas que afetam este pais.
Este é um post idêntico ao anterior, uma denúncia a seguir à
outra, o que diz bem do clima que se pretende instalar perante a vanguarda que
são os ativistas que exercem o seu direito de protesto, indispensável a qualquer processo como este que estamos a
viver. Fiquem-se também as forças políticas institucionalizadas à mercê das
suas velhas estratégias perante as lutas de resistência, e não venham depois
gritar por solidariedade quando já for tarde.
Este processo à Miriam Zaluar deve, à semelhança do anterior
à Paula Montez, servir-nos para dizer a quem superintende as polícias, que não
devem ir pela via da ameaça, porque há uma coisa que nos dará ainda mais noção
de determinação na luta: a instigação do medo. Podem afastar alguns, mas a
força de resistência, duplicará na razão dos abandonos. É isto que diz a
história destes processos.
Está aqui o comunicado do MSE sobre o acontecimento, e aqui o evento de apoio no Facebook à Miriam.
2 comentários:
..."a força de resistência, duplicará na razão dos abandonos"
sigo para o evento...
Claro que sim, eles têm que sentir que estamos a condenar estas atuações.
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