Diz a canção do Sérgio: “e uma raiva a nascer-te nos dentes”.
Estou desolado. Portugal desmorona-se a cada passo, agora
com métodos que temos que denunciar publicamente. Há dentro de nós um caldeirão
que só pode ser força, mas há também uma raiva surda entre dentes. Quem conhece
a Paula Montez, uma ativista pacífica, pela desobediência, não violenta, que eu
conheço do ativismo político que a Constituição permite e que a força vigente de
direitos mundialmente consagrados protege, só pode ficar estupefacto com o
processo de que está a ser vítima. Não vamos deixar cair a Paula Montez sem o
nosso apoio total e permanente.
A Paula vê-se obrigada a procurar provas com fotos, de que no dia 14 de
Novembro, o da Greve Geral, atestem a sua inocência, porque o que
serve de base à acusação que lhe está a ser movida só serve os processos de
intenção que lhe estão na origem. Isto traz-nos à memória o método dos
Tribunais Plenários de polícia. Estaremos para lhes opor a precisar de tropa? É
que nos falta governo e sobra gente de mau porte: ministros a rodos.
Não fiquem indiferentes, porque estes são os caminhos tortuosos
que preparam a ascensão dos fascismos. Fica aqui o apelo que a Paula Montez faz
no Facebook e republicado no 5dias.net. Ajudem e partilhem.
Reedição: Fora do tema mas a propósito de desolamento e espanto, e perante
as notícias da privatização – a oferta, que é o que é - da TAP, Daniel Oliveira
diz no “Eixo do Mal”: “Como é que nós… eu …, eu fico espantado com o meu
pacifismo…”.
Estamos todos assim.
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