Ia escrever, que por alguns momentos, não sabia quem esteve
por detrás desta ação nas galerias do Parlamento, e que seria uma daquelas a que
teria dado maior valor porque, sem cartazes de propaganda, teríamos cabido
todos dentro dela, e que uma ação assim nestes moldes, seria a repetir, porque
aquilo que fazemos deve ser feito em nome do povo e cada vez menos em nome das bandeiras
que nos levam à ação.
Disse que ia escrever isto mas não escrevo, porque volto o
filme da reportagem atrás e verifico lá, por uma tarja, que foi uma ação feita
pela Frente Comum de sindicatos. Reparem como a verificação tardia da colocação
de uma tarja de uma instituição nos protestos, modificou a forma como eu
julgava que tudo se tinha passado. É que a diferença entre uma imagem e outra,
embora não pareça tem uma diferença abismal, uma, tem o encanto da utopia de
ver um povo fazer coisas sem bandeiras, outra, quer queiramos quer não, a de um
déjà vu. Necessário, justo, mas já visto.
Sem comentários:
Enviar um comentário