Envolvi-me na adesão ao Movimento Juntos Podemos como
se o fizesse a uma utopia, acreditando que à semelhança de outras que já se
cumpriram, esta se cumprirá também. Vou acompanhá-lo agora pela base porque, como
dizia Sir Thomas More, o importante é o caminho.
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Estou nele também pelas pessoas que acompanho, enquanto
pessoas, e ver nos olhos de algumas a determinação e a força com que acreditam
que é possível, faz-me pensar que não tenho o direito de as desiludir e de me
deixar derrotar por projetos de culto pessoal que infalivelmente existem, e são
incompatíveis com o fim, ou pelos medos de alguns, e pelas interpretações que fazem
da melhor forma de alcançar a sociedade que procuram.
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Não posso portanto trair a motivação da atitude de alguém quando
ela tem a força de me fazer acreditar, e quando vejo a injustiça de haver quem
não a saiba interpretar.
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Quem não estiver aqui com um espírito próximo, estará
certamente no projeto errado, independentemente dos seus passados políticos, porque foi com esse espírito que nos encantámos com o que aconteceu em Espanha, e é esse que temos que saber apoiar. Um dos erros que não
podemos tolerar é quando ele tem por fim o boicote motivado por agendas alheias,
sejam elas quais forem. Os outros, fazem parte do caminho.
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