“Isto é um Golpe”. “Vamos ficar parados?”
A estas suas duas provocações, eu respondo com um desafio.
Uma grande parte do país, incluindo parte dos que votaram no actual Governo e mesmo alguns que têm sido seu arauto, está estarrecida com a venda ao desbarato das “jóias da Coroa” (Nicolau Santos dixit) que ainda restam: TAP, ANA e Rádio e Televisão públicas. Os negócios são claramente o euromilhões para quem compra, e a ruína para o país.
No caso da Comunicação Social pública, junta-se-lhe a descarada vontade de controle da informação que passaria a ser transmitida à população, o que de forma alguma podemos permitir e me leva a esta proposta.
Há uns meses, 3 amigos, sem que o imaginassem, criaram a oportunidade para agregar multidões na extraordinária manifestação de 15 de Setembro, que destruiu a tentativa de criar a TSU.
Cada vez mais, há quem afirme que o que se está a passar é intolerável e não estão dispostos a prescindir de uma comunicação social isenta quanto possível. Essa posição tem de ficar clara desde já e, assim, estas vozes têm de exigir aos partidos de esquerda uma tomada de posição pública que, previna desde já os eventuais compradores que o próximo Governo anulará o negócio sem qualquer contrapartida, dado que o actual não tem, neste momento, legitimidade para assumir tais compromissos em nome de um povo que já não representa (vide as manifestações, greves e sondagens). Tal como foi derrotada a introdução da TSU, os cidadãos e os partidos que os representam, podem impedir a privatização dos canais públicos de comunicação social. E é isso que queremos.”
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A estas suas duas provocações, eu respondo com um desafio.
Uma grande parte do país, incluindo parte dos que votaram no actual Governo e mesmo alguns que têm sido seu arauto, está estarrecida com a venda ao desbarato das “jóias da Coroa” (Nicolau Santos dixit) que ainda restam: TAP, ANA e Rádio e Televisão públicas. Os negócios são claramente o euromilhões para quem compra, e a ruína para o país.
No caso da Comunicação Social pública, junta-se-lhe a descarada vontade de controle da informação que passaria a ser transmitida à população, o que de forma alguma podemos permitir e me leva a esta proposta.
Há uns meses, 3 amigos, sem que o imaginassem, criaram a oportunidade para agregar multidões na extraordinária manifestação de 15 de Setembro, que destruiu a tentativa de criar a TSU.
Cada vez mais, há quem afirme que o que se está a passar é intolerável e não estão dispostos a prescindir de uma comunicação social isenta quanto possível. Essa posição tem de ficar clara desde já e, assim, estas vozes têm de exigir aos partidos de esquerda uma tomada de posição pública que, previna desde já os eventuais compradores que o próximo Governo anulará o negócio sem qualquer contrapartida, dado que o actual não tem, neste momento, legitimidade para assumir tais compromissos em nome de um povo que já não representa (vide as manifestações, greves e sondagens). Tal como foi derrotada a introdução da TSU, os cidadãos e os partidos que os representam, podem impedir a privatização dos canais públicos de comunicação social. E é isso que queremos.”
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Nota: Nem todos os portugueses
que têm internet estão registados numa qualquer rede social. É o caso de uma
amiga que mantenho anónima, e me fez chegar o apelo que deixo em cima, fazendo eu
apenas de intermediário na publicação, embora responsável por ele como editor.
Reedição: A primeira vez que fui confrontado com esta exigência foi quando a sua autora me manifestou a intenção de escrever sobre ela. Com entusiasmo, ouvi ontem à noite num canal de TV, Ana Gomes, do PS, fazer uma declaração manifestando o desejo que o partido declare antecipadamente que reverterá a situação quando chegar ao governo. Parabéns à autora do texto: foi precursora.
Reedição: A primeira vez que fui confrontado com esta exigência foi quando a sua autora me manifestou a intenção de escrever sobre ela. Com entusiasmo, ouvi ontem à noite num canal de TV, Ana Gomes, do PS, fazer uma declaração manifestando o desejo que o partido declare antecipadamente que reverterá a situação quando chegar ao governo. Parabéns à autora do texto: foi precursora.
2 comentários:
Apoiado!
Já não somos só três a apoiar, veja a reedição do post. Mas da intenção à ação vai um longo caminho.
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