Fico sempre rendido a qualquer movimento que tenha como objectivo abordar a cidade do ponto de vista da sua interacção com ela.
O movimento para defesa do Cinema Europa, pode muito bem ser um exemplo desse relacionamento afectivo com a memória da sua cidade e com as necessidades efectivas da sua cidade.
Quem, melhor do que aqueles que dia a dia a usam, pode sentir o que lhes faz falta? Não serão os seus habitantes que poderão dizer que já foi atingido um qualquer limite de saturação, e que a partir dali só se for para qualificar a vida social do seu bairro?
Qualquer partido convive mal com este tipo de movimentos e tentará sempre a desvitalização ou a apropriação, compete-nos a nós exercendo o nosso direito de cidadania não deixar que isso aconteça: apoiando, estando presente e incentivando aqueles que de uma forma altruísta vão tomando o dianteira na luta por estes interesses colectivos.
Aqui está um convite para uma Tertúlia no dia 04 de Maio. Veja.
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