31 maio 2009

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Serralves em festa

Fui em tempos a Serralves e no mesmo dia à Fundação Cupertino de Miranda, no Porto, ver uma exposição única e irrepetivel do nosso naturalista Souza Pinto. Serralves e a Gulbenkian transpiram sossego, ambiente e cultura. Serralves é lindíssima. Serralves está neste momento a fazer “uma directa”: festa non stop durante 40 horas. Muita festa! Mas imagino o que seria neste momento, se Serralves oferecesse àquela gente – quem sabe quantos, pela primeira vez a vê-la – a festa desta exposição:


Não posso deixar de pensar naquilo (a arte (!) obviamente) sempre que falo agora de Serralves. Não sou um vanguardista – até porque verdadeiros, há poucos – estou apenas preparado para os interpretar, porque se há uma coisa que não quero é perder-me no caminho, e porque quero estar no grupo dos que conseguiram ver antes. Mas parece que esse condão nem sempre passa por mecenatos.

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30 maio 2009

26 maio 2009

A Coreia e o Mundo

Enquanto a Coreia do Norte faz miséria armando-se até aos dentes desafiando a opinião pública mundial – e se são arrepiantes os limites de veneração daquele povo, e a apetência pela exibição bélica daquela gente! - aqui fica uma surpreendente simulação da porra da esperança que ainda nos resta, ainda que publicitária que importa agora.
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Gostava de ouvir outra vez o deputado do PC, Bernardino Soares. Acreditamos os dois em utopias mas não são só ligeiramente diferentes.
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22 maio 2009

Marinho arrasa Moura Guedes

(Reeditado por inclusão de novo vídeo. E agora, fica em acabamentos porque o tema merece)
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Finalmente, alguém teve a coragem de desmontar em directo o embuste jornalístico que é a Manuela Moura Guedes nos telejornais da TVI. Só podia ser o Dr. Marinho e Pinto. Esta senhora, quase tem o condão de nos fazer defender o que acusa. Estar ao contrário dela, é meio caminho para estar certo.

A forma como o Dr. Marinho e Pinto rebateu a Manuela foi soberba e foi o triunfo da Justiça de uma forma inesperada, mas não faltarão agora os tais puristas do costume, os mesmos que a mantêm refém entre as teias de aranha dos seus imobilismos, a vir atacá-lo pela veemência utilizada na defesa das acusações despudoradas que a Moura Guedes lhe fazia. Que coragem aquela! Que orgulho tenho estar entre as pessoas que mais o admira neste país. Faço daqui um apelo aos advogados que o elegeram: não desistam deste Bastonário, porque nunca como hoje senti que um advogado pode fazer tanto pela Justiça que nos falta, e devem perguntar-se porque razão colecciona inimigos tão poderosos. É um momento único para a advocacia portuguesa, aceitem fazer parte das transformações que este país precisa. Veja no link em baixo:
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Post-Scriptum I - As ondas deste episódio continuam na net e tenho lido textos e comentários fantásticos de apoio ao Dr. Marinho e Pinto, vou seleccionar este, por ser de alguém que o conhece das lides académicas, pela qualidade do autor e pela sua capacidade de síntese. Clique no link abaixo e vá ler o resto do comentário de: e-pá! - de Dom, 02:57 PM, que subscrevo:

(...) “Desde o dia da sua eleição que começou no interior da corporação uma impiedosa "guerrilha", a que não são estranhos os grandes escritórios de advogados. Estes tem acesso - quando querem - aos media e, em momentos críticos, intensificam a guerrilha e ameaçam-no com a destituição.” (...)
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Made in Portugal - II

A propósito do post interior, e do que escrevi aqui neste, aquela notícia pode bem ser o indicador de uma mudança de paradigma que possa estar a operar-se de uma forma menos visivel. É a leitura que faço dela e dos exemplos que a TSF nos relata quase todas as manhãs, neste programa, Made in Portugal. Abra o link e veja em qualquer exemplo se aquilo não são excelentes notícias. O de ontem dia 21/05, falava-nos de válvulas portuguesas a funcionar por esse mundo, e o de hoje 22, dá o exemplo de uma fábrica numa aldeia do Norte, já com patentes registadas e com uma exportação de 99% da sua produção, mas os exemplos estão lá e são muitos. Vamos ou não recusar-nos atirar a toalha ao chão antes de tempo? Esqueçam lá as Susan Boyle e outras com que os media nos encharcam.

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21 maio 2009

O jornalismo que temos

Não fui eu que vi, foi um amigo que me chamou a atenção para o facto. A notícia deste link para o vídeo do Diário Económico, só veio publicada na 29ª página do Diário de Notícias do dia 20. Vigésima nona!... Até lá, foi o passar pelo chorrilho do costume. Estou-me nas tintas para quem beneficia das boas notícias nacionais, o que me importa é se elas são ou não boas para o meu país e se contribuem ou não para o optimismo que tanta falta nos faz.

19 maio 2009

Nunca será cá!

Reeditado.
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A forma como o parlamentar britânico Michael Martin vai acabar politicamente a sua carreira, fez lembrar-me os casos dos nossos turbo-deputados e as célebres viagens-fantasma que por cá deram em nada, e ainda, o recente pedido de justificativos do Tribunal de Contas às despesas dos nossos grupos parlamentares. Se juntarmos a irupção dos isaltínicos desvarios que o nosso povo premeia na política com o voto, ficamos com a medida do nosso nível de exigência e rigor, e com um quadro confrangedor do nosso subdesenvolvimento ético.

Só por cá é que não há drama, tudo é intriga e trama.
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17 maio 2009

O fecho do Dona Estefânia

O Dr. Gentil Martins é a nível mundial uma referência nacional de que deveremos orgulhar-nos. É por isso muito importante a sua posição sobre o encerramento do Hospital de Dona Estefânia. Veja aqui porque é contra o modelo que se propõe, porque no nosso país insistimos em andar ao arrepio de processos já em desuso noutros. Mas o “Fecho de Hospitais Civis de Lisboa rende 175 milhões de Euros ao Estado”. Claro, lá tinha que vir o negócio com a Saúde pelo meio!
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Não se fique por isto que diz a Dra. Teresa Sustelo: “o hospital pediátrico individualizado está contra o mais moderno que se está a fazer no mundo” e “Hospitais do futuro vão ser multi disciplinares com biólogos e até matemáticos e concentrados ao invés de unidades especialidades e isoladas”, e veja a excelente resposta dos médicos do Hospital de Dona Estefânia: “Apresentamos alguns exemplos de imagens de Hospitais Pediátricos que estão a ser construídos em todo o mundo. De facto o mundo anda ás avessas do nosso Ministério da Saúde. Propomos assim que a Administração do Centro Hospitalar notifique a Google por transmitir informação desactualizada". Clique no link e veja os modernos hospitais dedicados à criança que a Dra. Teresa diz que afinal já não se constroem, para achar que é o seu modelo que é válido, mas que afinal enferma é disto: - Confunde “Modernidade” em construções hospitalares, com o “Modelo Tecnológico Monobloco” hoje considerado desumanizado de que o actual plano funcional do futuro Hospital de Todos os Santos é exemplo e já está ultrapassado há cerca de vinte anos.
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14 maio 2009

Versões do Capitalismo

Resisto sempre a replicar aqui os email que vão chegando e que acho mais graça, mas não resisto a este recebido do Alexandre. Então, o capitalismo é assim :

CAPITALISMO IDEAL - Tu tens duas vacas. Vendes uma e compras um boi. Eles multiplicam-se, e a economia cresce. Tu vendes a manada e aposentas-te. Ficas rico!

CAPITALISMO AMERICANO - Tu tens duas vacas. Vendes uma e forças a outra a produzir o leite de quatro vacas. Ficas surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS - Tu tens duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois crias desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e vende-os para o mundo inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO - Tu tens duas vacas. As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS - Tu tens duas vacas. Elas vivem juntas, em união de facto, não gostam de bois e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO - Tu tens duas vacas. Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que tu querias mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO - Tu tens duas vacas. Conta-as e vês que tens cinco. Contas de novo e vês que tens 42. Contas de novo e vês que tens 12 vacas. Tu paras de contar e abres outra garrafa de vodka.

CAPITALISMO SUÍÇO - Tu tens 500 vacas, mas nenhuma é tua. Tu cobras para guardares as vacas dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL - Tu tens muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO BRASILEIRO - Tu tens duas vacas. E reclamas porque o rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU - Tu tens duas vacas. Ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS - Tu tens duas vacas. Foram compradas através do Fundo Social Europeu. O governo cria O IVVA - Imposto de Valor Vacuum Acrescentado. Tu vendes uma vaca para pagar o imposto. Um fiscal vem e multa-te, porque embora tu tenhas pago correctamente o IVVA, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. O Ministério das Finanças, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que tu tenhas 200 vacas. Para te livrares do sarilho, tu dás a vaca que resta ao inspector das finanças para que ele feche os olhos e dê um jeitinho... E vida alegre !!!
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Santarém

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Aqui, há duas concepções de património lado a lado. Tão perto que se vigiam. Uma pena!


07 maio 2009

Superbe!

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Uma amiga da bonita região da Normandia acaba de me surpreender, com a oferta deste belíssimo pastel com 65 x 50, que me deixou sem palavras. Primeiro, porque é um excelente trabalho, segundo, porque me alegra ver uma amiga ao fim de todos estes anos revelar-se com uma qualidade que eu desconhecia, terceiro, porque confirma o que já disse aqui várias vezes: muitos desconhecem vocações por nunca as terem testado. Depois, porque me passa a bola ao responder ao desafio que lhe fiz. Aqui fica para ela o agradecimento e o elogio público, e para vocês o desafio.

Merci Claudine!
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06 maio 2009

Desejo-lhes a falência!

Depois do espanhol El Corte Inglês que arruinou grande parte do comércio de Lisboa, os espanhóis da Chamartín abrem amanhã o maior Centro Comercial do país, um dos maiores da Europa – claro, tinha que ser - área <> 12 campos de futebol, é o Dolce Vita Tejo entre Amadora e Odivelas. Só quem não conhece a pressão sobre o comércio de rua e a ruína que causam à dinâmica da vida das cidades poderá passar a fazer dele o seu passeio de domingo. No final do ano havia mais 57 centros para abrir em todo o país. Solução: não os frequentar até falirem e correr através do voto com os autarcas que possibilitam isto. De outra maneira acabamos com as nossas cidades como as conhecemos, passarão a ser ruas desertas para marginais. Por mim, estou a contraria-los, só compro nas ruas da cidade.

BPP: claro, oportunismo!

Um amigo tem feito chegar-me a sua indignação por email, sobre que se prepara no caso BPP:

“Carlos Tavares, o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), ao defender o recurso ao fundo de garantia de depósitos para o reembolso das aplicações dos clientes do BPP, esqueceu-se de considerar que as respectivas taxas de juro oferecidas por este banco eram muito superiores às praticadas no mercado bancário para os normais depósitos a prazo, o que configura a existência de uma concorrência desleal, por parte do BPP, também já denunciada pelo presidente do BPI. E é essa concorrência desleal que Carlos Tavares está a defender, tentando premiar, com o dinheiro dos impostos dos portugueses, o claro oportunismo daqueles clientes, que se julgaram mais espertos do que os outros. Por outro lado, aquelas aplicações foram reguladas por um contracto escrito, onde numa das cláusulas aparece a referência ao risco assumido na operação, o que à partida retira àquelas aplicações a característica formal de um depósito bancário normal, constituindo uma razão mais do que suficiente para não serem incluídas no balanço do banco e não poderem ser, por uma mera manobra contabilística, cobertas pelo fundo de garantia disponibilizado pelo Estado (impostos dos portugueses) para os depósitos insolventes dos bancos. Se este cenário, avançado por Carlos Tavares, viesse a verificar-se, com a conivência do Banco de Portugal e por decisão governamental, consumar-se-ia mais uma grande imoralidade, com mais um esbulho dos dinheiros públicos, aprofundando-se assim, mais uma vez, a crescente e promíscua relação entre os bancos e o Estado, e que já está a tornar-se obscena.

Que parece estar a concretizar-se:

“Tal como eu previra, uma nova manobra está a ser urdida para reembolsar, com o dinheiro de todos nós, os clientes do BPP, cujos investimentos, aplicados por grosso na especulação bolsista, lhes proporcionaram reembolsos de mais valias, superiores à remuneração obtida pelos depósitos a prazo normais. Esses investimentos, designados por depósitos de capital garantido, mas que contratualmente assumiam o respectivo risco inerente às operações a que se destinavam, não podiam fazer parte do balanço do banco, o que levou governo, e muito bem, há dois meses atrás, a excluí-los do fundo de garantia criado para os clientes titulares dos tradicionais depósitos a prazo, no caso de ser declarada a insolvência da instituição.

Agora, aparece uma proposta de viabilização do banco, desenhada pela nova administração, onde o que se destaca é o pedido de mais dinheiro ao Estado para reembolsar aqueles clientes, constituindo o tal megafundo, o que, a verificar-se, constitui mais um escândalo. Não bastava já o escândalo do BPN, onde o Estado injectou biliões de euros para salvar os accionistas e todo o tipo de depositantes, deixando incólume as empresas do universo da Sociedade Lusa de Negócios, confrontamo-nos agora com este despautério e com esta injustiça de, provavelmente, virmos a assistir ao negligente e descarado esbanjamento do dinheiro dos impostos dos portugueses, para premiar especuladores.

O protesto e a indignação, perante esta imoralidade, é um direito que nos assiste e um dever imperativo que se impõe.
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03 maio 2009

Branqueamento do Estado Novo?

(Reeditado)
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Mário Crespo foi o único correspondente da RTP acreditado na Casa Branca. O FBI investigou-lhe a vida toda para que o pudesse ser. Isto é, este senhor nunca fez ondas, um bom indício para os Americanos e para muita gente. Eu tenho outra opinião.

Disse no JN: "(...) É a prova de que o Estado, através do governo, foi capturado por uma filosofia ditatorial com métodos de condicionamento da opinião pública mais eficazes do que a censura no Estado Novo (...)" via Pátio das Conversas.

Escrever nestes termos sobre a nossa Democracia para compará-la com o Estado Novo é insultuoso, e uma vergonha que como jornalista não tenha pejo de o fazer, apenas para atingir o seu objectivo. Dizer isto desta forma, obriga-nos a perguntar ao MC, onde é que estava quando fizemos a Revolução, para conseguir falar com esta leviandade sobre a censura do Estado Novo. Que horrível desconstrução se permite fazer no interesse da sua prosa. Como pode explicar aos descendentes, o que foi viver no Estado Novo? Será uma baralhação, porque da comparação ganha o Estado Novo. Já não são muitos os jornalistas que podem testemunhar o que foram os horrores do lápis e o cerceamento da liberdade, mas sentirão a indignidade desta declaração e deste claro branqueamento duma ditadura de 50 anos. Branqueamento do Estado Novo! É isso mesmo, é estranho o que está despudoradamente a fazer, e como cidadão que senti na pele a falta da liberdade e o medo daquele Estado, não lhe admito.

O que terá o FBI investigado, que o abonou!?
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Em 04/05: Faz agora todo o sentido esta virulência de Mário Crespo na comparação da nossa democracia com o Estado Novo, depois de lermos isto. Bem me parecia que tinha ficado subitamente azedo, uma faceta que não lhe conhecia.
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02 maio 2009

Alguma Esquerda

É uma tristeza que isto se passe na Esquerda que gostaria de ver reconstruída. Afinal estou longe, muito longe desta gente, destes dirigentes, deste sectarismo doentio. Como podem estes senhores sorrindo, apontar-me utopias que me convidem ao caminho, para me desancarem no virar da esquina se achar que me enganei? É que estamos longe da Calábria! Ou são reacções irreflectidas por alguma espécie de omertá que os limita? Sempre achei que até no debate a consanguinidade é um perigo. Estas faltas de tolerância tentam empurrar-me de onde estou, mas não será bíblia nenhuma que em nome destas barbaridades me fará calar ou arredar.
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Aqueles dirigentes já esclareceram, à maneira de: alguém está a vitimizar-se e só têm que pedir desculpa! Assim mais ou menos: coma e cale! Qual emenda, qual soneto?
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01 maio 2009

Bonitas mas Perigosas

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Ajudando uns amigos, decidimos arrancar aquela planta do centro do jardim por ser cada vez mais um empecilho com a suas folhas em serrilha. A odisseia deixou-nos de rastos porque aquela aparente erva de caniços altos vai construindo suporte na terra e crescendo em circular sobre si própria, transformando o pequeno ancoramento num enorme caule com várias braças de perímetro. Um tronco de madeira serra-se, mas um tronco fibroso com diversos camadas de resistências diferentes põe-nos à beira de um ataque de nervos, resistiu à serra, ao serrote, ao machado e ao que havia de mais contundente, resistiu ao fogo porque era verde, quem não resistiu fomos nós. Largamos a malvada, descaniçada, mas definitivamente alapada no formato que lhe permitiria continuar a dar caniços quando voltássemos as costas. Espécie terrível esta que até hoje lhe desconhecia o nome! Só a força brutal de uma máquina a demoveu, deixando uma cratera.

Um mês depois, vejo numa visita ao Norte que não havia leira de cultivos abandonados que não estivesse engalanada e coberta com aqueles elegantes penachos. Lá pus a questão aos amigos com que ia mas ninguém sabia do que falava. Conheciam aquilo como uma planta decorativa. A praga alastrou e vejo agora os arredores de Lisboa com a mesma invasão. Só hoje finalmente conheci aqui no De Rerum Natura o seu nome, e confirmei tratar-se de uma das cinco mais graves infestantes que temos: é a Erva-das-Pampas ou Penacho. Livrem-se dela.
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