30 maio 2007

Helena e Eduardo Lourenço

Para se perceber o que foram as resistências e contra-correntes dos opinadores instituidos que a campanha de Manuel Alegre teve de vencer, atente-se na leitura do que escreveu Helena Roseta nas páginas 107 a 109 do livro Conseguir o Impossível, sobre o comentário final do Prof. Eduardo Lourenço, na Visão nº 673 de 26/01/06, e, modéstia à parte, aquilo que também eu disse neste post Unanimismos Bons e Maus, como resulado da minha revolta perante uma análise completamente toldada de Eduardo Lourenço, do que tinha acabado de acontecer.

Helena Roseta põe agora também a nu, com o exemplo de Ségolène Royal que Eduardo Lourenço vai buscar, a incongruência das análises do Professor que se contradiz completamente..

Resisto à transcrição, vale a pena ler.

Jornalismo Duvidoso

Aqui fica a denúncia. Também vi o que este anónimo disse neste comentário. Outra vez a SIC!...

Hoje, no noticiário da 1H da SIC Notícias, António Costa abriu com cerca de 8 minutos as notícias sobre os candidatos Fernando Negrão, Sá Fernandes e Ruben de Carvalho, no total, não chegou aos 8 minutos. Dos restantes candidatos nem falaram. Entendo que esta situação deve ser denunciada, denúncia que ganha mais significado numa campanha com custos custos controlados e onde o período legalmente disponível para a Campanha é curto, ficando sobretudo prejudicados os candidatos independentes.

Isto é um dejá vu das Presidenciais. Depois admirem-se de Conseguirmos o Impossivel.

26 maio 2007

Conseguir o Impossível

Já cá está!.

Foi uma experiência nova. Sabia que era possível se quiséssemos acreditar, partindo para a aventura nesta causa sem apoios partidários, apenas com a força das nossas convicções. Mobilizámo-nos, também aqui na net, com uma coordenação exemplar que se baseou apenas em recusar o protagonismo e fizemos isto contra as poderosas máquinas partidárias que do meu ponto de vista, arrasámos. Curiosamente, não deixei de pertencer à familia política onde sempre encontrei os meus valores. Uma nova forma de estar na política é possível, dá trabalho porque exige pensamento autónomo, é preciso é não ter medo disso.

Gostei de me ver lá dentro. Obrigado.

...e retomado



Chris Normam há mais de 30 anos.

Balanço Interrompido

Não há quem não deixe ficar as palavras, na esperança que elas funcionem como a deriva das sementes que se preservam, enquanto não encontram um meio para libertar a vida que contêm. Todos nós esperamos encontrar para elas, um fim.

Porque não tenho razões para duvidar da brincadeira e porque esta vida anda demasiado bacambúzia, aqui ficam cinco sementes de blogues com tomates que igualmente se debatem por causas nobres:

Doca do Tempo

Estranho Estrangeiro

20 maio 2007

Intervalo para Balanço



Todos temos na vida um momento de Balanço.

Porque recuso Sinatra, troco pela interpretação de Paul Anka.

19 maio 2007

Zoro e Fernando Alves

Marc Zoro, próxima aquisição do Benfica, motivou esta extraordinária crónica de Fernando Alves nos Sinais da TSF em 2005, e que na altura aqui destaquei em Futebol vs. Racismo, vai ter o conforto de ser aplaudido num dos maiores clubes de futebol do Mundo e quem sabe, senti-lo como um gesto humano de redenção pela barbárie daquele ano.

Uma nova força cívica

Como é possível um Partido desconhecer ou descartar uma força cívica destas no seu interior?


Em nome de que princípios democráticos e de uma matriz de Esquerda em que o PS acenta, se dispensa uma força tão mais activa do que a sua tradicional base de apoio?


Quando percebe o PS que há já um imenso número de portugueses que aspira implementar novas formas de participar cívicamente?


Virá mais tarde apanhar a "palavra", como já se vai ouvindo e tentar fazer crer que também está atento à aspiração de cidadania dos portugueses, para enclausurar depois tudo nos mesmos velhos processos?

E aí, não será tarde de mais?



17 maio 2007

Afinidades Cívicas

Dito isto aqui, eu arriscaria que há também uma validação das nossas novas convicções, através do teste por que passam nessas afinidades, como se isso resultasse numa espécie de aprendizagem que nos permite da mesma forma fazer parte de uma familia politica, sem o sufoco da falta de liberdade que este sistema não resolve.

O PS não percebeu ainda a mais valia de ter um Movimento de reflexão como este e com estas virtualidades e lá vamos ter outra vez o tal Sr.da Silva aos saltos num comício, invectivando nestas autárquicas como o fez nas presidenciais, esquecendo que daqui a mais dois ou três anos já ninguém se lembra do Sr. Silva e ao contrário, a nossa memória guardará quem tiver estatuto para isso.

12 maio 2007

"Cidadãos por Lisboa"

"A candidatura Cidadãos por Lisboa é um espaço de cidadania aberto à participação de eleitores, movimentos de cidadãos e associações cívicas, culturais e sociais, com o objectivo de intervir nas eleições intercalares de 2007 para a Câmara Municipal de Lisboa.

A lista de candidatos Cidadãos por Lisboa não depende de nenhum partido político.
A lista Cidadãos por Lisboa, encabeçada por Helena Roseta, terá de ser proposta por 4000 eleitores recenseados em Lisboa. Cada eleitor só pode ser proponente de uma única lista de cidadãos. Para ser proponente da candidatura, preencha a declaração de propositura e envie para: “Cidadãos por Lisboa” Apartado 27032, EC D. Luís I, 1201-950 Lisboa"

Sede da Candidatura (R. das Portas de Stº Antão, 84-90)

11 maio 2007

António Costa?!...

António Costa?! Está melhor qualificado para a gestão autárquica do que a Bastionária da Ordem dos Arquitectos, que por inerência profissional e do cargo está envolvida em questões urbanísticas e já tem experiência autárquica?! Foi por este nome que o PS não respondeu à proposta de Helena Roseta?

A tão propalada determinação de Sócrates prepara-se para ser outra vez "teimosia" e reeditar o cenário das Presidênciais. Mas ainda está a tempo.

07 maio 2007

Os ganhadores da Direita.

REEDITADO, por um esquecimento imperdoável.
É verdade que a Esquerda tem andado a lember as feridas de algumas derrotas, mas vejam os representantes das últimas vitórias da Direita:

Isaltino Morais
Valentim Loureiro
Santana Lopes
Carmona Rodrigues
Cavaco Silva
João Jardim & Jaime Ramos
Informação complementar confirmada no Google, leva-me a incluir este digno representante da Covilhã:

Somos um povo estranho!...

03 maio 2007

Democracia, política e verdade


Remeto-os obrigatóriamente para esta leitura, porque é imperdível!



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Ségolène ao ataque

Lá como cá preferia um presidente com as capacidades humanas de indignação perante a injustiça. Segoléne mostrou-o aos 54 minutos do debate, numa situação perfeitamente justificada quando atacou Sarkozy sobre uma medida de Educação. O ser humano foi dotado com qualidades e defeitos que temos o direito de conhecer na sua plenitude, quando se trata de uma escolha tão importante. Contra a importância da fachada e do hermetismo opõe-se a da postura humana aberta e da transparência. Contra um candidato com um olhar no presente opõe-se uma presidente com espírito de futuro, e a França e a Europa precisam disso.

02 maio 2007

"As Mãos Sujas"

A propósito do debate que aqui vai no Ponte Europa.

O PSD do Continente não poderá nunca lavar as mãos desta vergonha. Este estígma vai ficar-lhe colado como imagem de marca, quer queira quer não, porque haverá uma altura em que vai querer tirá-la de cima, mas aí será tarde e não consentiremos. Eles são no Continente o “advogado” de Alberto João Jardim e é bom que um dia não o esqueçam.

Condenar um povo é mais complicado, porque os povos que exaltam estes figurões são os mesmos que os enforcam. Os povos são nos momentos analisados, os culpados, mas nunca o são de todo. Há motivos históricos que estiveram na base dos seus atrasos cívicos e culturais que a evolução se encarrega de alterar e por vezes essa evolução vem de forma rápida – revolução - e revoltar no nosso dicionário significa indignar. Os portugueses por exemplo, tiveram essa aprendizagem que julgo que a Madeira não teve com a mesma expressão, no primeiro 1º de Maio. Alguns dias antes, ninguém sabia o que era a felicidade que naquele dia tinham estampada no rosto. No caso da Madeira, temos que esperar o tempo deste povo perceber o arremedo de democracia em que anda. Faz pena ver a forma como aquelas pessoas respondem perante uma câmara de televisão e numa grande parte nota-se o comedimento e o calculismo das respostas, é uma sociedade manietada, dependente dos engodos que Jardim lhes tem dado, só quando perceberem que Jardim os tem usado como bonifrates da sua interpretação de democracia, os madeirenses se indignarão, mas nessa altura Jardim já cá não estará, e ter-se-à encarregue de semear por aquelas cabeças laranjinhas a forma de continuar a fazer aquele teatro de saltimbancos. Lamento profunda e sinceramente, porque eu não conseguiria, pelos verdadeiros democratas que têm que viver a claustrofobia daquele cerco.

Por enquanto, só nos resta ir comendo banana da Madeira em vez da Venezuela, para que o produto não vá apodecendo por aí, e o déficit seja maior.