Fui jantar com o “Presidente”!... Tinha que saber como eram de perto os seus apoios, como funcionavam as pessoas na sua proximidade que calor humano e verdade o envolviam. Conhecendo o oportunismo que faz agregar apoios aos candidatos dos regimes, como estariam agora os apoios residuais do candidato Manuel Alegre, depois das clivagens que se conhecem? Teriam os pedantismos achado que aquele também era o seu candidato? Com que alegria estaria a receber esta manifestação expontânea de um eleitorado que ama mais do que todos, a liberdade de escolha.
Independentemente dos resultados de Janeiro, um já conseguimos: estamos a alargar a Cidadania, a perder velhos receios e a renovar o conceito de Pátria, através da firme mensagem de Manuel Alegre. A democracia não se esgota de facto nos partidos e há até mais formas consignadas na nossa constituição, sem que isto queira ser anti qualquer coisa. Não o perceber e esquecer os perigosos alheamentos do cidadão, traduzidos na abstenção, é que é tapar o sol com a peneira.
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