20 janeiro 2006

O poder de acreditar.

Chegamos a meio do caminho. É a minha convicção. Falta-nos a outra metade.

Tem sido uma honra compartilhar esta forma de estar e pensar desta candidatura presidencial, com as pessoas que acompanham e apoiam Manuel Alegre. Tenho lido nesta rede de blogs de apoio, excelentes peças literárias, grandes exercícios de exaltação da democracia, da liberdade, da cidadania e de uma renovada palavra Pátria. São para mim gente anónima, talvez mediáticos alguns, outros, também de grande saber mas que preferem a fuga aos alofotes.

Se este prémio não bastasse, ficava-me o privilégio maior de ousar também a utopia com uma figura da nossa República e um homem que muito admiro. A candidatura não precisa de me agradecer a disponibilidade, os apoios, as mesas de voto, porque era uma dívida que tinha com a minha postura cívica e é dele o mérito por tê-la pago.

Nada ficará como dantes, acredito, tão só porque alguém nos veio dizer, lembrando um pouco Torga, que "temos nas nossas mãos o terrivel poder de acreditar".

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