25 fevereiro 2006

Estamos lá consigo.

Os amigos que hoje não esqueço, foram e são aqueles que por mim tiraram a camisa, sem que lhes tivesse pedido. Esses, nunca ficarão sózinhos neste mundo. Terão sempre mais do que o retorno de uma solidariedade circunstancial, enquanto a força que rege o nosso querer/poder me mantiver preservado de alguma desgeneração da vontade e da acção. Editar um post, nunca será alguma obrigação de ter que o fazer, porque aquilo que faço corresponde sempre a um imperativo moral, uma vontade de o dizer, nunca uma obrigação de ter que o fazer:

Caro Alegre, é com um pouquinho de vergonha de assumo que foi por ter entrado naquela sede de candidatura que acabei por ler finalmente a Utopia de Thomas More, cujo conhecimento se baseava no simples recorte da figura histórica. Mas é sintomático da razão que me levou ali. Também eu não acredito em homens que não têm a capacidade de sonhar, porque lhes falta a força que vem das entranhas da alma, ou lá o que lhe queiram chamar.

Caro Alegre, nessas alturas lembre-se disto, nunca ficará sózinho porque foi depositário da nossa vontade que resultou de um dos exercícios mais nobres que Abril recuperou. Que ninguém tenha a veleidade de o empurrar borda fora. Nós, estamos lá consigo.

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