06 março 2006

Coincidências.


No mesmo dia em que o Governo anunciava o início de uma campanha internacional para promover a utilização da nossa rolha de cortiça, onde se vão gastar uns milhões, não é que pela primeira vez na vida, o plock que me saíu da garrafa que abri, era do plástico emborrachado desta “rolha” aqui ao lado?!... Até pareceu mau agoiro! E não pensem que era vinho da U.E. produzido em Espanha! Era português: selo de garantia do Vinho do Douro, Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, D.O.C., maduro tinto 2004. Produzido e engarrafado por uma S.A. de S. João da Pesqueira. O nome, omito porque o objectivo não é esse.

Não seria melhor o Governo fazer uma campanha cá dentro? Não gastava tanto dinheiro, depois, punha os portugueses a ser os primeiros a defender a qualidade de um produto nacional que anda a ser atacado por campanhas de intoxicação ecológica. No fim fez-se justiça: para uma surrapa de vinho, uma trampa de rolha de plástico. Ainda bem que assim foi, ganhou o sobreiro e a cortiça.

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