11 abril 2006
Sobre a Educação Nacional
É por ser tão determinante para um melhor futuro do que este presente, que em matéria de Educação e Ensino, deveríamos estar todos mais atentos e fiscalizadores. Sem ser uma paixão, é, desde que fui encarregado de educação, uma área que acompanho com outra atenção, por me ter apercebido que os portugueses, todos, de um modo geral, delegam e desleixam.
Uma boa forma de o fazer pode muito bem ser esta, de estar informado com o que a comunidade destes saberes anda a discutir, no sentido de forçar as mudanças de qualidade, através deste debate público e não em circuito fechado, onde as ideias correm o risco da consanguinidade e até aqui elas andaram mesmo nesse pecado. É por isso que volto a esta Revista de Política Educativa do Público e da Têxto Editora que vai no quarto número e a mostrar que a lacuna que existía, está a começar a ser preenchida.
Aqui fica à atenção de Governantes, Professores, Alunos, Educadores e a si também, porque já é tempo de acreditar que não somos menos capazes que outros, temos é outros vícios, e esses curam-se.
(...) A economia de mercado é incortonável. Mas a sociedade de mercado é indesejável. O Governo não distinguiu esses conceitos, tomou por guião o valor implacável do dinheiro e denegou os valores sociais que enunciou para ser eleito. Vivemos, assim, no híbrido, sem ideologia nem ideias, que não sejam cortar e retroceder.
Não foi para isto que se fez o 25 de Abril. (...)
Do Editorial da Pontos nos ii de hoje. Prof. Santana Castilho
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