É tarde mas ainda a tempo. A Revista sobre política educatica “Pontos nos ii", merece-me esta referência ao não lhe ter sido permitida a 12ª edição, a de Dezembro.
Já aqui disse que as questões relacionadas com a Educação e Ensino neste país, são de tal forma determinantes para a viabilidade do contexto de nação que pretendemos alcançar, que nesta fase de muita incerteza face aos resultados que rapidamente precisamos alcançar, todos devem estar atentos para exigir que não se abrande o ritmo de alteração qualitativa dos resultados.
O aparecimento de uma revista nesta área, ocupando um espaço próprio, tinha todo o sentido e começaria a dar resultados no tempo próprio para estas matérias. A evolução e a experiência fariam com que outras dinâmicas de crescimento provavelmente se juntassem ao seu espaço inicial.
Exigem-se nestes projectos gente independente, de pensamento autónomo mas também entidades proprietárias sem vícios na matéria, caso contrário ninguém consegue mexer ou contribuir com nada. Infelizmente parece que foi isto que aconteceu. Quem leu os onze números daquela revista viu como ali se debateu o Ensino, sem constrangimentos e sem medo, coisa que vai sendo rara. Debater também é contestar, mas houve alguém que achou que numa sociedade séria ninguém contesta e vai daí:
“...Saiu Novembro e Dezembro ficou pronto. Mas...Na passada sexta-feira, 24, o ozalid da edição que devia estar amanhã nas bancas veio para revisão final. Na segunda, 27, quando as jornalistas foram introduzir as emendas, todos os registos informáticos haviam sido limpos. Durante o fim-de-semana, a administração apossou-se indevidamente da edição de Dezembro da Pontos nos ii e impediu a sua publicação. Dessa edição constava uma entrevista de fundo a Jerónimo de Sousa, um editorial muito crítico sobre Sócrates e uma Mensagem aos Leitores e aos Colaboradores, que narrava com mais detalhe o que acima fica escrito.O anterior são os factos. O que se segue é a minha opinião....”
Parte corpo central do comunicado do Prof. Santana Castilho, Director da revista, no Jornal Público de 4 de Dezembro.
A Texto Editora, estranhanente sucumbiu e afinou por outros valores, mas assim nunca mais lá chegamos. Porque não são meia dúzia de iluminados fechados num Ministério, ainda que bem intencionados que detêm a chave do problema, é da confrontação do conhecimento das teorias que nasce a opção, caso contrário, nem há opção.
Já aqui disse que as questões relacionadas com a Educação e Ensino neste país, são de tal forma determinantes para a viabilidade do contexto de nação que pretendemos alcançar, que nesta fase de muita incerteza face aos resultados que rapidamente precisamos alcançar, todos devem estar atentos para exigir que não se abrande o ritmo de alteração qualitativa dos resultados.
O aparecimento de uma revista nesta área, ocupando um espaço próprio, tinha todo o sentido e começaria a dar resultados no tempo próprio para estas matérias. A evolução e a experiência fariam com que outras dinâmicas de crescimento provavelmente se juntassem ao seu espaço inicial.
Exigem-se nestes projectos gente independente, de pensamento autónomo mas também entidades proprietárias sem vícios na matéria, caso contrário ninguém consegue mexer ou contribuir com nada. Infelizmente parece que foi isto que aconteceu. Quem leu os onze números daquela revista viu como ali se debateu o Ensino, sem constrangimentos e sem medo, coisa que vai sendo rara. Debater também é contestar, mas houve alguém que achou que numa sociedade séria ninguém contesta e vai daí:
“...Saiu Novembro e Dezembro ficou pronto. Mas...Na passada sexta-feira, 24, o ozalid da edição que devia estar amanhã nas bancas veio para revisão final. Na segunda, 27, quando as jornalistas foram introduzir as emendas, todos os registos informáticos haviam sido limpos. Durante o fim-de-semana, a administração apossou-se indevidamente da edição de Dezembro da Pontos nos ii e impediu a sua publicação. Dessa edição constava uma entrevista de fundo a Jerónimo de Sousa, um editorial muito crítico sobre Sócrates e uma Mensagem aos Leitores e aos Colaboradores, que narrava com mais detalhe o que acima fica escrito.O anterior são os factos. O que se segue é a minha opinião....”
Parte corpo central do comunicado do Prof. Santana Castilho, Director da revista, no Jornal Público de 4 de Dezembro.
A Texto Editora, estranhanente sucumbiu e afinou por outros valores, mas assim nunca mais lá chegamos. Porque não são meia dúzia de iluminados fechados num Ministério, ainda que bem intencionados que detêm a chave do problema, é da confrontação do conhecimento das teorias que nasce a opção, caso contrário, nem há opção.
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