19 fevereiro 2008

Deus?!

“... E não me venham com argumentos, a dizer que os animais não podem ir para o Céu porque não têm alma. Têm, pois têm, mesmo que não saibam vendê-la ao Diabo como os humanos...”

Saltando das dúvidas religiosas anteriores do Tacci para outras, também religiosas, mais preocupantes, um amigo fez-me chegar este comentário com o link de uma notícia que sugiro que abram, e pergunta:

"Serão as madrassas os novos cavalos de Tróia?

Esta barbaridade, perpretada em Moçambique por pais muçulmanos e estimulada pelos imãs, de enclausurar definitivamente as crianças nas madrassas, escravizando-as corânicamente, constitui, para aquelas que não conseguirem resistir à alienação total, o preâmbulo para futuras doutrinações com objectivos bem mais perigosos e nefastos. O fundamentalismo não nasce por geração espontânea, nem um fanático, que se faz explodir numa orgia de sangue e morte no meio de centenas de inocentes, se fabrica num dia.

Pelos exemplos recentes, noticiados pela imprensa, e ocorridos em Espanha e em Itália, é legítimo desconfiar da bondade do espírito de algumas madrassas.

Hoje, os cavalos de Tróia são outros, e nunca devemos esquecer que o Profeta fundamentou a sua religião na ponta da espada e no domínio absoluto do poder temporal pela Corão, impondo a universalidade da sharia e a abominação de qualquer outra lei, assim dando corpo a uma doutrina totalitária e teocrática. Os taliban são os seus melhores intérpretes. A propalada tolerância do islão é meramente residual e só é praticada por motivos tácticos e estratégicos quando as necessidades da sua expansão assim o exige e justifica.
.
Alexandre de Castro"

Pois é, há qualquer coisa de errado com o Céu, está cada vez mais perigoso pelos milhões de detritos da exploração espacial e também porque, desta forma as religiões ainda vão um dia fazê-lo cair em cima da nossa cabeça.
.
(Reeditado)
.

1 comentário:

Graza disse...

Caro Alexandre, saúdo os que sentem força anímica para se debruçar sobre a tarefa hercúlea de desmontar os efeitos perniciosos das crenças religiosas sobre o pensamento autónomo do homem e confesso que nesta matéria a minha frieza me tolhe até o argumento necessário. Talvez por não me restar nada da aprendizagem da fé que tentei em vão colar com esforços sofridos na minha juventude e que me dariam talvez a alma para o fazer. É provável que resida aqui o meu desapego, mas sou seguramente e sempre, um dos mais embasbacados com a irracionalidade destes e outros similares comportamentos do homem.