Parei junto à banca dos jornais para olhar as primeiras páginas e lentamente aproximou-se do escaparate lateral das revistas cor-de-rosa, uma senhora de cabelos brancos, e com uma doce calma, alheia à barbaridade das notícias do dia, olhando para uma foto no canto da revista, perguntou-me:
- A Fátima Lopes nunca mais apareceu. O que lhe terá acontecido?
Apanhado de surpresa, lá juntei o nunca mais a muito tempo, e respondi-lhe:
- Olhe, se calhar foi gravidez e está com o bebé em casa!...
- Credo! E aquilo era lá barriga para bebé?!
Meio entupido por tanta falta de lógica e conhecimento de coisas óbvias, respondi-lhe:
- Então olhe não se preocupe devem ser férias.
- Ah pois, devem ser. Olhe, o que é preciso é saúde prás gozar, que é aquilo que eu não posso, porque nunca as tive.
Meditativa na foto da revista, lá ficou de cabelitos brancos a esvoaçar e a digerir aquela dúvida.
- A Fátima Lopes nunca mais apareceu. O que lhe terá acontecido?
Apanhado de surpresa, lá juntei o nunca mais a muito tempo, e respondi-lhe:
- Olhe, se calhar foi gravidez e está com o bebé em casa!...
- Credo! E aquilo era lá barriga para bebé?!
Meio entupido por tanta falta de lógica e conhecimento de coisas óbvias, respondi-lhe:
- Então olhe não se preocupe devem ser férias.
- Ah pois, devem ser. Olhe, o que é preciso é saúde prás gozar, que é aquilo que eu não posso, porque nunca as tive.
Meditativa na foto da revista, lá ficou de cabelitos brancos a esvoaçar e a digerir aquela dúvida.
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1 comentário:
É o país que temos, a mentalidade que temos. Um país de novelas e ficção e imaginação.
Abraço.
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