"...s. m. pequena corrente de àgua não permanente; regato"
30 maio 2009
Utopias
Não tenho vergonha de dizer da forma como este filme de Michael Moore me comoveu. É que de alguma forma as minhas utopias passam por aqui, seja lá onde for e seja Cuba o que for.
Faz-me lembrar... um pouco, o Marinho Pinto! Como sabes, isto de chamar os bois pelo nome, fere as susceptibilidades de quem está ou julga estar, acima da "linha de àgua". Muitos dos seus detractores, acusam-no de ser um demagogo com o objectivo de se autopromover e lucrar. Outros, defendem que é um psicótico sem medicação preso à teoria da conspiração ou, ainda, um comunista encapuçado... Claro que, para se sentir uma certa empatia com o Moore, não há nada melhor do que ser regurgitado por um organismo criado para dar lucro a prestar serviços de saúde. Atrás da França e de Cuba (bem entendido), estamos bem melhor do que a América neste particular. É bom que reconheçamos isso. A medicina privada (seguradoras/bancos), neste como noutros sectores, tem vindo a conquistar terreno. Pena que, tão amigos de evocar a Suécia, não lhes sigamos o exemplo (que, referir num post de 30 de novembro de 2006). Não sei, se virá a ser possível, convocar por msm um número significativo de pessoas para cantar uma canção que faça entender a necessidade de manter e melhorar um serviço nacional de saúde... mas, gosto de acreditar que sim.
(...) Estas reticências significam o salameleque com genuflexão e tudo, porque sou adepto de pragmatismos desde que eles não sirvam para nos dar um nó cego nas ideias. Tenho links para o Alegre, a Roseta, o “maluco ou doido” como dizes, do Nobre, escrevo sobre o Marinho com arrebatamento, mas também sem reservas sobre Adriano Moreira, Guevara e More e também Moore. Apoio um Dona Estefânia exclusivo para as crianças porque a Economia não deve ser tudo. Tirar o melhor do que temos porque é curto o tempo, deveria ser o caminho. Por isso me tocam estes exemplos, ainda que sejam em Cuba.
Quem sabe um dia possamos estar juntos nas convocações por msm de que andas falar.
2 comentários:
Faz-me lembrar... um pouco, o Marinho Pinto!
Como sabes, isto de chamar os bois pelo nome, fere as susceptibilidades de quem está ou julga estar, acima da "linha de àgua". Muitos dos seus detractores, acusam-no de ser um demagogo com o objectivo de se autopromover e lucrar. Outros, defendem que é um psicótico sem medicação preso à teoria da conspiração ou, ainda, um comunista encapuçado...
Claro que, para se sentir uma certa empatia com o Moore, não há nada melhor do que ser regurgitado por um organismo criado para dar lucro a prestar serviços de saúde.
Atrás da França e de Cuba (bem entendido), estamos bem melhor do que a América neste particular. É bom que reconheçamos isso. A medicina privada (seguradoras/bancos), neste como noutros sectores, tem vindo a conquistar terreno. Pena que, tão amigos de evocar a Suécia, não lhes sigamos o exemplo (que, referir num post de 30 de novembro de 2006).
Não sei, se virá a ser possível, convocar por msm um número significativo de pessoas para cantar uma canção que faça entender a necessidade de manter e melhorar um serviço nacional de saúde... mas, gosto de acreditar que sim.
(...) Estas reticências significam o salameleque com genuflexão e tudo, porque sou adepto de pragmatismos desde que eles não sirvam para nos dar um nó cego nas ideias. Tenho links para o Alegre, a Roseta, o “maluco ou doido” como dizes, do Nobre, escrevo sobre o Marinho com arrebatamento, mas também sem reservas sobre Adriano Moreira, Guevara e More e também Moore. Apoio um Dona Estefânia exclusivo para as crianças porque a Economia não deve ser tudo. Tirar o melhor do que temos porque é curto o tempo, deveria ser o caminho. Por isso me tocam estes exemplos, ainda que sejam em Cuba.
Quem sabe um dia possamos estar juntos nas convocações por msm de que andas falar.
Enviar um comentário