Quanto ao episódio do roubo da bandeira da Câmara de Lisboa e troca pela monárquica, na fachada dos Paços do Concelho, parecem haver claramente duas grandes formas de abordar a questão. Uma, que valoriza essa pretensa vertente mais inócua (!) e divertida. Há muitos neste grupo a bater com a mão na barriga divertidos, e outros esfregando as mãos por servir bem a sua causa. A outra, é a dos que acham que não é o direito sucessório de uma linhagem familiar que deve definir o regime da nação: República ou Reino e consideram isto, uma operação de mau gosto com a agravante de ter sido potenciada pela ajuda de meios de divulgação detentores de informação única e privilegiada.
Há símbolos da nação, que têm que ser preservados de manipulações equivocas, por isso, existe legislação que se adequa de forma a não passar por brincadeira o que lá no fundo se pretende seja sério. É aqui que aparece Alberto João para baralhar tudo isto, depois do avacalhamento que já fez de vários órgãos de soberania. Os planos não são muito diferentes. Veremos como são tratados.
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