10 dezembro 2009

Portugal profundo

Em tempos fui pró regionalização e não sei bem porquê, porque isto de regiões é coisa que não pensamos todos os dias de forma a termos uma opinião tão formada. Acho que acreditei mesmo que era possível não multiplicar as estruturas que suportamos e por aí pululam, de forma a que não começassem a haver por aí mais esposas de presidentes e de vice-presidentes, de chefes de gabinete de presidentes e respectivas Secretárias, e mais secretárias e cadeiras novas de espaldar e up grade das frotas automóvel, assim à maneira da nossa Assembleia e do seu presidente peixe-de-águas-profundas. Naquele tempo alimentava-me um espírito que entretanto me parece ter-se perdido, e começo agora a descrer em regionalizações ao ver gente recuperar o tema depois de falhar o assalto ao poder, de tantos apitos e sacos às cores, contas na Suíça e mais estes exemplos edificantes que junto no link. Agora, atormenta-me pensar que estes homens poderiam candidatar-se um dia e mandar calar ou arrotundar uma região inteira.
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1 comentário:

Kruzes Kanhoto disse...

Hoje também hesito em apoiar a regionalização. Até porque no estado em que está o interior do país já não há muito para regionalizar.