22 fevereiro 2010

Calúnias a pataco

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Afinal, “Perestrello desconhecia Figo”. O CM lido no CC.

Isto, não é liberdade de imprensa, é servirem-se dela. Não é a liberdade de expressão, é a libertinagem na expressão e muito menos jornalismo sério, assim, é de sarjeta e não é merecido o pão que se ganha desta forma. É urgente que a Justiça retire a estes escribas a pica com que falam, de quem não gostam, de modo a que possamos acreditar outra vez no que lemos, porque desde que vi a notícia que tenho em má nota Marcos Perestrello. Desabafei impropérios contra este jovem por vê-lo naqueles cambalachos, e se não fosse ler por acaso este post, assim ficaria como ficarão muitos portugueses. Já nos bastam os maus e os corruptos, mas assim, não é justo, é indigno e merecia penalização também porque o desmentido que o Correio da Manhã faz só é colocado na 28ª página, sem correspondência com a gravidade da suspeição lançada, e nestas questões da honra, não há desculpa.
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Quantos mais estarão a ser vítimas da liberdade que o fanatismo político por detrás da notícia exige, para esses fins? Confesso a minha desilusão com tudo isto, e com tantos que não entenderam o país de Abril que imaginei.

4 comentários:

Ricardo Sardo disse...

Caro amigo, já é a segunda vez (pelo menos de que eu me tenha apercebido) que o CM faz isto. Em outubro fez uma igual. Nem pagina no site do CM teve direito!
Para mim a soluçao é simples: as segundas notícias, que desmentem as primeiras, devem ter o mesmo tratamento destas. Se tiverem direito a manchete, as segundas (os desmentidos) terão que também estar na primeira página. A mentira não deve ter destaque e a verdade ser descriminada.
Abraço.

Graza disse...

Ricardo, aquilo que disse em cima é verdade: fiquei a olhar para a notícia com aquele Perestrello atravessado. Afinal era falso!... E não tenho direito a ver o desmentido da notícia da mesma forma como a vi relatada por aí?!... Diga-me como pode um cidadão defender-se destes assassínios de carácter? Não me recordo de uma época tão negra como a que estamos a viver nesta cavalgada da imprensa pela política. Pessoas tidas como sérias perderam o decoro e não fazem um esforço de contenção da raiva para escrever com a responsabilidade de serem jornalistas. Parece-me serem os últimos dias da Comunicação Social como a conhecíamos. Alguma coisa está a mudar na forma como vamos comunicando e talvez isto não seja alheio a esse desespero. O que me espanta é que não haja um núcleo de jornalista sérios a reagir dando o murro na mesa.

Abraço.

Anónimo disse...

Comentário censurado no Camara Corporativa a este post.
SR. MIGUEL ABRANTES PARABENS.

FELIZMENTE HOJE EM DIA A COMUNICAÇÃO SOCIAL JÁ CONSEGUE EM POUCOS DIAS DESMEMTIR UMA NOTICIA FALSA, EM LETRA MIUDINHA.

LONGE VAI O TEMPO EM QUE O PS EM CONJUNTO COM O PSD E O CDS, DOMINAVAM A COMUNICAÇÃO SOCIAL, E DENEGRIAM E MENTIAM A SEU BELO PRAZER.

COMO EXEMPLO VEJAM O QUE FIZERAM AO CORONEL COSTA MARTINS, AFIRMANDO QUE O MESMO TINHA ROUBADO O DINHEIRO DO DIA DE TRABALHO PARA A NAÇÃO, REALIZADO QUANDO COSTA MARTINS ERA MINISTRO DO TRABALHO, ESTAS VIRGENS OFENDIDAS DEMORARAM QUASE DUAS DECADAS A REPOR A VERDADE.

QUE MORAL TEM GENTE DESTA PARA FALAR.

Graza disse...

Anónimo.

Por aquilo que conheço do que foi esse processo, uma campanha de intoxicação em que também eu quase caí e me debati depois com dificuldade para demonstrar o que naquela época ninguém admitia que fosse a verdade, concordo consigo, foi uma tremenda injustiça o que se deixou que tivesse sido feito a Costa Martins. Mas não é usando os mesmos métodos que somos éticos e que fazemos a Justiça