21 fevereiro 2010

Jardim até na tragédia.

Claro que sim, hoje somos todos madeirenses, apesar de sermos obrigados a engolir o fel do ódio, até na tragédia. Isto é apenas a notação de uma primeira provocação. Agora foi assim: "Precisamos da ajuda de todos, de todos! Há momentos que não são para brincar à política. Seria miserável (!) que fosse quem fosse, viesse brincar à política..." Alberto João Jardim ouvido na RTP no dia do temporal.

Foi este o tom de provocação e ameaça com que se nos dirigiu. É preciso estofo para ir ajudar sem ter que o mandar à merda. Terão os madeirenses capacidade para imaginar como se sentem os seus irmãos continentais ao serem convocados desta forma?

2 comentários:

Graza disse...

Email de uma amiga:

“Joãozinho. O meu comentário ao teu post em que me apetecia mandar o Jardim à merda.

Mandá-lo à merda é pouco. Acho mesmo que o deviam meter numa "gaiola de Louco" e seguir viagem flutuando pelo Atlântico fora.

Também pediu discrição aos jornalistas para que não houvesse alarme nos países estrangeiros, pois a Madeira vive do turismo - não contando com o biberon do Continente - e podia ficar prejudicada. Pensará ele que ainda vivemos numa redoma e que a Comunicação Social não difunde notícias na hora para todo o mundo? Só um imbecil pode ter esta postura.”

Aqui fica como se fosses tu a fazê-lo. Um beijinho pra ti.

Graza

Graza disse...

Olá amiga.

É pá, fiquei piurço com aquele tipo. Não sei se o ouviste? Mas então era hora para se por com aquela conversa, arruaceira de ameaça? Disse que "...seria miserável". Mas quem é que pode ir de seguida ajudar um arrogante daqueles com um garrote enfiado? Quando se pede uma ajuda deve ser com a dose de humildade que a circunstância impõe e nunca partindo da posição arrogante da imposição. Não fossem os pobres dos madeirenses precisar dela e eu só iria quando o fizesse como gente civilizada. Mas honra seja feita a toda a gente que já foi, engoliram mais este sapo porque a hora o exigia, mas é infame este comportamento canalha.

Graza