Ouvir aquele deputado do PC dizer-nos que, “...os deputados não cedem à lei da rolha”, a propósito de um aparte na Comissão de Ética e depois, marcar a Balsemão: "...as diferenças que nos separam em termos de Comunicação Social", devem ter deixado um sorriso na cara de muitos portugueses. E o Bloco de Esquerda? Novamente de braço dado na defesa dos argumentos da deputada da Direita/PP? Desta forma, haverá muitos revolucionários a dar voltas no túmulo nos últimos tempos. Houve ainda aquele deputado - com uma interrogação na imagem - quem é ele? O homem quase se babava de risinhos de satisfação com as respostas da doutora. Como ele gozou o momento!
Se esta é uma pessoa doente que está ou esteve com uma depressão, vou ali e já venho. Como seria se não estivesse! Com que então o Rei de Espanha... uma cunhazita? Agora é que se entalou doutora! Uma coisa é certa: a mulher é execrável e não há jornalismo nem TV que precise dela.
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7 comentários:
Gostei do "execrável"...
Abraço.
Foi a reedição do Jornal da Sexta à Quarta, mas sempre, desbocada! A Inspectora Alice já lhe está a tratar da saúde e a Judite está a analisar...
estou mais do que de acordo. Tudo certo. Todavia, por amor de deus, tire lá esse "haverão" que parece uma tranca no seu raciocínio. Agradeço que não me publique que não quero passar por inspector da escrita.
Desculpe, isto nada tem de soberba ou de superioridade. Toda a gente pode ter um deslize. O verbo haver é um estropício, eu sei!
Cumps
Sim Ferrer, tem razão, ainda tenho na forma como escrevo e falo muitos atavios que não me largam. Bem tento, mas há coisas que ficam como marcas de água quando lemos o nosso primeiro livro aos catorze anos, porque eles não chegavam naquela época aos confins da selva de África e os nossos ATL’s eram o convívio com uma bola de trapos com os meninos filhos de pobres colonos agricultores. Depois, a qualidade de ensino da disciplina de Português da escola técnica não se comparava ao esmero do ensino do liceu e caramba, nem todos os que por aqui andam se licenciaram, que trabalhar de dia e estudar de noite era muito violento, saúdo por isso os que naquele tempo conseguiam ir até ao fim. Haverá um nicho de autodidactas como eu que conseguiram chegar aqui por mérito próprio e se quer que lhe diga tenho imenso orgulho de o ter conseguido, porque foi tudo a pulso, feito sem a rede e os cintos de segurança dos sortudos desta vida, onde, sem que o queira ofender, poderá estar o caro Ferrer. Concordo no entanto que aquele desgraçado estropício do “haverão” é um ruído imenso para os pouco mas bons executantes do Português que aqui vêm.
Não posso deixar de não o editar porque os comentários estão em roda livre e além de mais isso configurava censura! Resta-me agradecer-lhe o reparo e inclui-lo no grupo das pessoas a quem dediquei esta excelente peça de Burkhard Dallwitz & Philip Glass, neste fim-de-semana.
Volte sempre Ferrer.
P.S. – Já me tinham avisado para escrever os textos na versão do Word 2007. Dizem que faz maravilhas, só falta escrever por nós! É uma questão a ver.
Caro Graza,
Saúdo-o e saúdo a forma como atendeu a minha impertinência!
Sublinho que não pretendia nada mais que evitar a propagação de um lapso.
De resto, e por acaso, também eu só cheguei á universidade aos trinta a tal anos e pela minha mão...e fiquei a meio do caminho, que era preciso tratar de outras prioridades.
Também fiz um longo percurso em África, 24 anos, mais precisamente e onde me fartei de aprender coisas, e de ensinar também!
Agradeço-lhe de novo a educação da sua reacção e, já agora a peça de piano.
Cumps
o convívio com uma bola de trapos com os meninos filhos de pobres colonos agricultores.
Mal consigo acreditar.
Se tiver o azar de ser visitada por uma equipe de politicamente correctos vai ter uma grande surpresa.
Essa frase não se pode escrever, contraria a versão oficial do colonialismo, eram todos bárbaros, eram todos ricos, eram todos exploradores, não trabalhavam e apenas mandavam trabalhar.
Em segredo digo-lhe, os meus saudosos Pais eram pobres, eu também, claro, e todos trabalhávamos e muito.
O meu primeiro emprego foi ao balcão a aviar peças de automóveis por especial pedido e atenção á minha Mãe e no primeiro mês trabalhei de borla à experiência.
Não me arrependi.
A colonização em África teve em várias épocas realidades distintas. A que eu vivi, naqueles confins, foi aquela realidade: nem eram bárbaros, nem eram ricos, nem exploradores e trabalhavam porque “não podiam” mandar trabalhar – havia uma determinação oficial que o proibia expressamente. A “equipe” que venha que eu dou-lhes a ler a memórias que estão alinhavadas. Mas acabou por ser tudo uma enorme universidade. Não digo que as experiências dos meus filhos não tenham outra mais-valia, mas acho que lhes falta trabalho de campo.
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