Não fosse a firmeza com que Sócrates justificou o veto do Estado à venda da Vivo aos espanhóis, na entrevista de ontem ao El País, que deveria merecer o aplauso e o apoio de todos, independentemente dos ódios de estimação de cada um, e ficaríamos humilhados pelo comportamento dos accionistas portugueses, o BES e a Ongoing. Depois de vermos Cavaco titubear na Republica Checa, temos um Primeiro-Ministro a não se acobardar e não nos deixar de cócoras perante a arrogância castelhana e algumas declarações humilhantes a nosso respeito pouco consentâneas com uma política de boa vizinhança. Mas sabemos que é um esforço que não se pode pedir a alguns, porque na política, como na igreja, o dogma é a razão que encosta cada um à sua barricada. Gostei de ver Sócrates defender Portugal desta forma tão firme no El País.
Mas causa perplexidade o estranho comportamento de alguns portugueses quando se trata de apoiar Portugal por oposição a outros. No Politeia, J.M. Correio Pinto, desabafa neste excelente texto, assim:
Que espécie de complexo será este que impele um tão grande número de portugueses a fazer, por exemplo,(…) Leia o resto.
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