11 maio 2011

"Okupas": Pegirosos e Mobilizadores

Uma escola no Bairro da Fontinha no centro do Porto que se encontrava abandonada e completamente vandalizada há cinco anos, sim, cinco anos, foi completamente recuperada com a ajuda de gente do bairro, por jovens “Okupas”, rapazes com formação e vontade de ajudar, e nela desenvolvia com os habitantes locais, apenas isto: «começou o projecto educativo, dando-se aulas de inglês, geografia e história a crianças do bairro», bem como se desenvolveu um conjunto de actividades como «xadrez, guitarra e ioga».” Mas esta manhã, ponto final. A “democracia” funcionou e o “atentado” ao “Estado de Direito” que se exercia naquela escola foi finalmente dominado: os jovens “Okupas” e os habitantes que beneficiavam daqueles serviços foram desalojados para repor a Lei e a Ordem. Definitivamente, cada vez mais esta democracia se afasta do cidadão. Só há uma solução: implodi-la, para que a participação seja possível e o cidadão tenha uma palavra. Alguém nos anda a sequestrar direitos, baseado no Direito. Não me venham com a lei, porque na prática ela não está feita para o pobre.

4 comentários:

GM disse...

A ESCOLA NA SUA ESSÊNCIA FICOU MAIS POBRE

Graza disse...

O que é vergonhoso, é que esta "Democracia", tenha vergonha de existirem soluções mais baratas do que as suas e por isso não as possa tolerar por representarem um atentado à democracia que nos vendem.

Ganhariam votos e credibilidade se descobrissem um contrato precário e uma plataforma para em conjunto com os rapazes permitirem que os moradores participassem naquele projecto. O problema é que eles representam uma fisolofia com a qual esta democracia não se dá bem, porque esta está demasiado próximo do povo, esta permite que o povo meta a mão no barro e aprenda o ofício, e isso é perigoso!

tacci disse...

É curioso como os poderosos se julgam proprietários do património colectivo.

Graza disse...

Somos muito poucos, representamos de alguma forma uma elite, mas a mensagem hoje chega mais rápido. Haveremos de conseguir corrigir estes desmandos.