16 fevereiro 2012

Defender a casa com a própria vida...

Fixem-lhe o nome e o ar de beata: Assunção Cristas.



De passagem ouço ainda falar da mobilidade geográfica forçada dos funcionários públicos, etc., etc. O que é isto?! Não estaremos na orla de qualquer coisa muito perigosa? Isto não será um ovo se serpente em gestação. Sente-se.

A vida começa assim a valer pouco para alguns quando a honra é mercantilizada com este desprezo por quem governa. Até um dia… E que seja breve.

4 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Que lhe dizer?
Eu faço o que acho que tenho que fazer...

Será que teremos que defender a vida com a própria casa?
Enclausurando-nos, entrincheirados, dentro dela? Ou será que teremos é que ocupar a rua? Hastear uma bandeira? Sei lá... há-de haver uma maneira.

Graza disse...

Já fizemos uma revolução. A utopia já andou por aqui e fez jus ao nome não se cumprindo, mas sinto por aí vontades… de qualquer coisa. Tem de haver uma maneira.

Anónimo disse...

Sinceramente não compreendi como esse tal engenheiro poderá defender "a sua casa" com a própia vida (?!?) se a casa nem sequer lhe pertence (?!?). Caro João há aqui algo que não bate certo.

Graza disse...

Não distorça o sentido, Anónimo: “Casa” <> “habitação; lar”.

Para o Diogo, homem de honra e dignidade, chefe de uma família, há conceitos que se sobrepõem aos da propriedade, quando lhe pedem que rasgue um contrato que ele firmou de boa fé, não assaltou casa nenhuma para usurpar direitos de propriedade. Conceito aliás vertido na Constituição da República Portuguesa: Artigo 65.º 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.