09 março 2012

Que tal um Impeachment?

(REEDITADO)

Não estou a defender Sócrates, estou a manifestar a minha indignação por mais este flic-flac de Cavaco, no momento em que a sua imagem está em lixo e em que começa o julgamento Freeport.

Há por aí uma ou duas fotos de Cavaco com Sócrates, que são bem reveladoras do ódio subterrâneo que guarda na alma. Mas estas que tirei no debate com Manuel Alegre, revelam também do homem que está por detrás daquela máscara.

Cavaco não acerta uma e continua a manifestar os mais tristes sinais de ressabiamento e mesquinhez próprio dos fracos, dos que não se conseguindo impor por falta de elevação, têm necessidade constante de focar as luzes em si, numa caricatura que representa o estertor de um dos homens mais culpados pelo estado a que chegou o país, por ser afinal “também” um político e o que mais tempo de exercício tem no curricullum. Cavaco é um homem enleado nas teias que ele próprio criou, não havendo memória de um presidente com tanta nódoa na folha de serviço. Num país enxuto, nem poderia ter chegado a ser nomeado presidente, depois dos cambalachos detectados no BPN, em cuja ligação colheu duvidosas mais-valias ainda hoje mal explicadas, mas foi, embora com uma das mais baixas votações desde o 25 de Abril. Não fosse a ajuda por duas vezes, de um outro ego igualmente anormal: e ele não seria hoje presidente.

Reedição: Uma vez que este ataque é uma posição inusitada num Presidente da República ainda em exercício a um ex-Primeiro Ministro, logo a um partido político, não posso passar sem deixar aqui esta declaração de Cavaco/PR, em tempos, à TSF:

“(…) Há uma coisa que um PR nunca pode fazer, que é a de comentar em público a vida dos partidos políticos. Nunca o fiz, não faço, nem façarei (…)”  Nem fa-ça-rei! É-pá!!! Ouça no link.

4 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Ponto um - O coiso não é tão tonto quanto o pintam

Ponto dois - Tem quatro anos de mandato à frente e não são 40 000 assinaturas, nem baixas de popularidade que lhe retiram o poder

Ponto três - Ele complementa da sua parte o que Passos Coelho está inibido de fazer

Ponto quatro - Seguro fica sem saber o que fazer: defender Sócrates deste ataque; demarcar-se de Sócrates para se demarcar da troika

Ponto cinco - Um povo desmiolado fixa a última palavra ouvida

Ponto seis - Cavaco é aluno bem educado do Almirante Tomáz (ou seria Tomas? Thomas? O marido da Gertrudes, sabe? O Américo...)

► JOTA ENE ◄ disse...

Passei plo teu espaço, porque o nome do mesmo tem o nome da zona onde nasci e vim espreitar.

À parte Cavaco e Sócrates direi que ninguém se importa com o estado a que o País chegou independentemente dos personagens citados...

Não estamos deprimidos coisa nenhuma...

... estamos é inertes, abúlicos e moribundos!!!

Abraço

Graza disse...

Rogério:

Só não concordo com o Ponto um. E o Tómas, cá para nós, tinha era outro nome...

Graza disse...

Jota Ene:

Volta sempre. Quanto ao bairro, olha, está também a contribuir e mais fortemente para a inércia e abulia, porque os habitantes são agora mais velhinhos e cada vez mais… moribundos. Jovens por aqui, muito poucos!

Saudações