19 dezembro 2012

Pela Miriam Zaluar:



Espero não tornar este blog num chorrilho de denúncias públicas das bizarrias do nosso sistema de segurança pública, que deveria antes proteger-nos dos malfeitores em vez de nos transformar nos alvos representativos dos problemas que afetam este pais.

Este é um post idêntico ao anterior, uma denúncia a seguir à outra, o que diz bem do clima que se pretende instalar perante a vanguarda que são os ativistas que exercem o seu direito de protesto, indispensável a qualquer processo como este que estamos a viver. Fiquem-se também as forças políticas institucionalizadas à mercê das suas velhas estratégias perante as lutas de resistência, e não venham depois gritar por solidariedade quando já for tarde.

Este processo à Miriam Zaluar deve, à semelhança do anterior à Paula Montez, servir-nos para dizer a quem superintende as polícias, que não devem ir pela via da ameaça, porque há uma coisa que nos dará ainda mais noção de determinação na luta: a instigação do medo. Podem afastar alguns, mas a força de resistência, duplicará na razão dos abandonos. É isto que diz a história destes processos.

Está aqui o comunicado do MSE sobre o acontecimento, e aqui o evento de apoio no Facebook à Miriam.

2 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

..."a força de resistência, duplicará na razão dos abandonos"

sigo para o evento...

Graza disse...

Claro que sim, eles têm que sentir que estamos a condenar estas atuações.