30 julho 2013

Um beijo que vem do cavaquismo

Leiam o resto no link que vale a pena.

Hoje, no começo da sessão de apresentação da moção de confiança no Parlamento, o cumprimento uniforme dos membros do governo que ainda não se tinha cumprimentado, foi mais uma vez aquele resquício que ainda resiste dos tempos do cavaquismo, o de um único beijo como cumprimento.

Confesso que nunca o aceitei, não só por ele representar uma rotura nos hábitos, como por aparecer como uma pretensa marca distintiva na minha interlocutora, e ser até ostensiva na medida em que quem a transporta sabe por que razão o faz. Não sou afinal tão radical por dizê-lo desta forma, e com isso atingir alguém, porque encontrei uma opinião idêntica à minha, quando fazia pesquisa nesse sentido: a de José António Saraiva, de cujos hábitos e pensamentos me considero bem longe.

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