24 agosto 2005
A nova Floresta?
Bom, e agora foi provavelmente o Ministro que andou a ouvir o que o Miguel disse na TVI e aí está a pressa em começar a dizer coisas.
As correcções ao acumular de tanta asneira ambiental são de tal ordem que deveria haver um pouco mais de calma na apresentação de medidas. Quanto mais não seja, por duas razões: primeiro, porque estas têm que doer e aí, vão ter logo a primeira barreira a vencer. Anunciadas assim à maneira de balão de ensaio, para testar reacções, estas medidas podem, antes pelo contrário, começar a criar anti corpos, é que as pessoas acabaram de perder e não querem para já houvir falar em mais prejuizos que é a forma como encaram investimentos em floresta a longo prazo. A floresta passou a ser há poucas décadas um rendimento mais disponível a curto prazo e não é de ânimo leve, mesmo em presença da desgraça que se convencem que têm que mudar de atitude. Em segundo lugar, porque há nestas circunstâncias uma razão institiva, irracional, para dizer, não!
Bem sei que só se anunciaram intenções e que as medidas ficaram pelas generalidades, mas quando se fala da verdadeira revolução que é preciso fazer ao nível ambiental e social, não pode ser desta forma, a menos que seja muita parra e pouca uva e o esforço em projecção não esteja para aí virado e assim estarmos todos enganados.
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