Acompanho há algum tempo este blog que se debate com um problema que pode à priori parecer uma questão menor, mas talvez merecesse um olhar mais atento.
Parece tratar-se de uma questão de boa ou má gestão num estabelecimento de ensino e divulgação da música que tem fortíssimos apoios de instituições da Republica, cujos efeitos só estarão a ser mensurados num curtíssimo prazo, em função de mais ou menos concerto, mais ou menos aluno, mais ou menos resultado e poderem estar a ser camuflados aos avaliadores que decidem a continuação das ajudas, outros actos de gestão que como uma bomba relógio se reflectirão fatalmente num happy end.
A prepotência de alguém que entrou para por em ordem os problemas financeiros, está a resultar, em valores que ainda não são conhecidos, de indemnizações a pagar por muitos processos já em tribunal de despedimentos à la carte, de tal monta, que venha quem vier, só poderá vir para um triste fim.
A ser assim, será justo pedir que venha outra Direcção alheia a tudo isto para ter que varrer os cacos? Não é mais meritório ficar esta a colher os maus frutos que semeou, com a vantagem de não ir fazer estragos noutro lado? Uma das coisas que mais indigna o meu espírito de cidadania é o campeamento da impunidade e da prepotência dos pequenos ditadores deste país, onde se brinca demasiado com a definição entre a negligência e o dolo.
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