Algures, próximo destas bonitas falésias que andamos há algum tempo a preservar, considerando esta zona protegida e à qual chamamos Costa Vicentina:
um Vasconcelos qualquer, mais um, em nome de um empresário espanhol, arranjando subterfúgios e interpretações cartográficas, vem dar-nos lições de como gerir a nossa costa, tentanto os dois demonstrar que as limitações que a nossa lei lhes impõe naquela zona, não tem razão de existir, porque são eles que sabem os limites da protecção da paisagem. Em Portugal, o crime ambiental tem compensado, primeiro porque ninguém fica a bater com as costelas nas grades, depois, porque há sempre mais valias que recompensam alguma penalização. O facto de os Alentejanos terem batido a rebate é o melhor que aconteceu da notícia, porque indica que existe, apesar das dificuldades que sentem com aquelas restrições, uma consciência de que aquele é um património que devem preservar. Exige-se agora a multa, a coima, a reposição dunar e a reflorestação com as espécies danificadas, acompanhadas de técnicos do sector. E nós estamos cá para ver como vai ser.
Dali, como num 1º. Balcão, vemos pôres-do-sol como estes.
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