06 junho 2008

Trova do vento que passa

Nunca me esquecendo que não há homens providenciais e com a liberdade de pensamento de que não abdico, estarei sempre com Alegre onde quer que esteja, porque é naquela verticalidade que me reconheço. Os ventos neo-liberais estão a tomar conta do PS e a provocação continua, a tal ponto de os fazer achar que estamos presos a trovas do vento que passa.

Pois é António, antes esta fidelidade à matriz que sempre guiou a nossa orientação política, do que navegar em cima dos ventos desta nova crista liberal que o poder económico criou e que só a alguns aproveita.

Antes a solidariedade com um povo vítima deste medo em afrontar os dominadores do mercado e os profissionais da política ao seu serviço, do que vender-me ou travestir-me de esquerda.

Antes vir para a rua dizer isto, por estar em causa a apropriação do termo e esta usurpação de valores, do que ficar quieto e sem referências guiado por um qualquer pragmatismo arrivista.

Alguém está a empurrar a história do PS borda fora, e este Partido Socialista já teria centrifugado há muito outros históricos, se fossem vivos. Parem de odiar, porque ninguém vos quer mal. Mas há uma coisa que não admitimos, é a provocação gratuita e sem sentido, só por não querermos esperar sentados.

Antes esta coerência, que o parasitismo de gente sem curriculum nem história ou futuro político, quanto mais valor.
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