O mundo tem estado mais entregue a loucos do que a loucas, mas só nos faltava agora esta senhora Palin: “... sim a uma declaração de guerra à Rússia se não sei quantos um qualquer ajuste de contas lá entre eles acontecer, mas a perda da virgindade das nossas filhas até ao casamento, não, ah... isso não!...” Então isto não é gente tola? E a Europa? Anda a dar ouvidos a estas companhias? Já convivemos com os Russos à séculos, não será já altura de percebermos como funcionam? Sabendo sempre que eles não admitem misturas e que gostam muito de sentir que são respeitados e temidos? Porque razão insistimos em fazer-lhes crer que já não metem medo a ninguém? Que nos interessa isso? Provocando-os exactamente dessa forma? Eles têm lá aquele tique, deixai-os ruminar as suas fantasias. Mas aceitar que venham agora senhoras com iluminações divinas, forjadas em retiros evangélicos fanáticos como aqueles que aqui referi em Jesus Camp, não muito diferentes daqueles que se realizam nas madrassas que invadem à procura de talibans, dizer-nos, ou por outra, obrigar-nos a ir prá guerra com os Russos só por causa dos amigos que nos querem impingir, e que depois teríamos que ir defender, é não perceber que à Europa nunca podem estar reservados papéis destes no Mundo, e que os europeus também não o querem. Estes senhores estão doidos e o problema é que já os temos na Europa: Sarkosy é “um filho” americano.
12 setembro 2008
Guerra?! "Talvez sim"
O mundo tem estado mais entregue a loucos do que a loucas, mas só nos faltava agora esta senhora Palin: “... sim a uma declaração de guerra à Rússia se não sei quantos um qualquer ajuste de contas lá entre eles acontecer, mas a perda da virgindade das nossas filhas até ao casamento, não, ah... isso não!...” Então isto não é gente tola? E a Europa? Anda a dar ouvidos a estas companhias? Já convivemos com os Russos à séculos, não será já altura de percebermos como funcionam? Sabendo sempre que eles não admitem misturas e que gostam muito de sentir que são respeitados e temidos? Porque razão insistimos em fazer-lhes crer que já não metem medo a ninguém? Que nos interessa isso? Provocando-os exactamente dessa forma? Eles têm lá aquele tique, deixai-os ruminar as suas fantasias. Mas aceitar que venham agora senhoras com iluminações divinas, forjadas em retiros evangélicos fanáticos como aqueles que aqui referi em Jesus Camp, não muito diferentes daqueles que se realizam nas madrassas que invadem à procura de talibans, dizer-nos, ou por outra, obrigar-nos a ir prá guerra com os Russos só por causa dos amigos que nos querem impingir, e que depois teríamos que ir defender, é não perceber que à Europa nunca podem estar reservados papéis destes no Mundo, e que os europeus também não o querem. Estes senhores estão doidos e o problema é que já os temos na Europa: Sarkosy é “um filho” americano.
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5 comentários:
O mais absurdo deste texto, meu caro Graza, para mim, nem é o seu conteúdo, senão mais um erro abismal típico do mal-jornalismo português.
Além de Palin não ter incentivado coisa alguma (mas, ok!, todos temos o direito à interpretação e alteração dos factos através de uma pseudo-neutralidade), o grave é que ela nunca foi senadora de coisa alguma, quanto mais do Alasca!
Ela é governadora...
Acho triste o estado do jornalismo nacional que não se dá ao trabalho de evitar erros! Afinal, governador, vereador, deputado é tudo a mesma coisa, tal como moçambicano, angolano, africano, ou persa, árabe e marroquino... Não se sabe a diferença e ao invés de aprender para ensinar, os media preferem ignorar e continuar a transmitir a ignorância (a crítica, atenção, não é a si, é à TSF e aos demais meios de comunicação em massa que são incluídos neste "saco").
Bem observado SAM, e o erro é repetido na notícia.
Mas quanto à questão do incentivo permita-me que lhe diga que não foi na TSF que esteve a origem da ideia de editar este post, mas pela entrevista que vi na TV. De facto ela não incentiva, mas a resposta é perturbadora, partindo do principio que se querem captar para a esfera da NATO aqueles países. Não é leviandade a mais admitir aquela hipótese como cenário? Ou faltou tarimba para dar resposta correcta? É que uma figura daquelas já tem o mundo a perscrutar o que diz.
A verdade é que o jornalismo português cada vez mais me incomoda pelo exposto anteriormente...
Quanto ao que levou o seu texto original a ser escrito, a verdade é que faz-se perturbadora qualquer possibilidade de guerra. Não existe tal coisa como uma boa guerra já dizia um estadista do passado, mas, a verdade é que acredito que é um erro, num cenário mediático como o caso, se esperar que a avestruz política se manifeste. Não se pode ser avestruz em política, nem acreditar que se pode tapar o sol com a peneira quando se está em liderança. A verdade é essa! E acredito que, a bem ou a mau, ela tentou agir dessa forma, simplesmente, admitindo o cenário do qual os democratas preferem evitar falar... Não concordo com a guerra, mas acho que mais preocupante seria evitar falar dela!
Qualquer possibilidade de guerra já é em si mesma, perturbadora. Não é preciso que se faça perturbadora. Mas também não é por reconhecer o efeito de mudança que qualquer pós guerra tem, que me põe a considerar que exista a boa guerra. Sou nesta matéria adepto de um outro tipo de discurso e comportamento. Quanto à análise do que ouvi, não pretendo demonstrar nenhuma imparcialidade, porque sou mesmo contra o projecto de que os herdeiros (as) de Bush se reclamam.
então concordamos que nenhuma guerra é boa!
um abraço.
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