Vocês têm sempre uma opinião formada e fundamentada sobre tudo? Isto é, não há nada sobre o qual não têm ou não queiram ter uma opinião pública, ou mesmo privada? Não sentem o desconforto de ter que opinar porque, ou não têm pura e simplesmente opinião porque ela não se formou devido a lutas intestinas ou ausência das vossas confrontações internas com o problema, ou porque não querem mesmo pensar na questão?
Amanhã são confrontados por exemplo, com uma nova lei para regular uma determinada matéria. Mandam as regras da cidadania que o cidadão não se alheie da coisa pública. Apenas pública para regulamentação, mas que pode muito bem ser do foro privado de cada um. A matéria daquela lei nunca vos apelou a algum tipo de opinião, pró, neutra ou contra, por ser até ali como um neutrino quase sem massa que vos atravessou sem darem por isso. Porque razão, não sendo homens do ofício em que é fundamental ter opinião sobre tudo, têm que ter a vossa?
Pergunto isto porque me parece que estamos a atravessar um período em que nos vemos confrontados com o dilema de ter mesmo que decidir em relação a coisas para as quais nos estamos nas tintas. O problema não está na decisão correcta a tomar, porque essa, procura-se nos modelos urbanos de desenvolvimento das sociedades modernas que tendem todas para a homogeneidade e decide-se de acordo com esses cânones, o problema está mesmo é na nossa verdadeira opinião, aquela que ainda não apanhou esse comboio e que subjugamos constantemente ao poder da massificação que nos uniformiza o pensamento colectivo.
Quero dizer com isto que, por força de convivermos com o mercantilismo de tantos ciclos rápidos que a ditadura da Moda nos impõe em todas as áreas das actividades que nos cercam, possamos também aqui estar a ser vítimas desta nova pressão da sociedade que criamos.
Amanhã são confrontados por exemplo, com uma nova lei para regular uma determinada matéria. Mandam as regras da cidadania que o cidadão não se alheie da coisa pública. Apenas pública para regulamentação, mas que pode muito bem ser do foro privado de cada um. A matéria daquela lei nunca vos apelou a algum tipo de opinião, pró, neutra ou contra, por ser até ali como um neutrino quase sem massa que vos atravessou sem darem por isso. Porque razão, não sendo homens do ofício em que é fundamental ter opinião sobre tudo, têm que ter a vossa?
Pergunto isto porque me parece que estamos a atravessar um período em que nos vemos confrontados com o dilema de ter mesmo que decidir em relação a coisas para as quais nos estamos nas tintas. O problema não está na decisão correcta a tomar, porque essa, procura-se nos modelos urbanos de desenvolvimento das sociedades modernas que tendem todas para a homogeneidade e decide-se de acordo com esses cânones, o problema está mesmo é na nossa verdadeira opinião, aquela que ainda não apanhou esse comboio e que subjugamos constantemente ao poder da massificação que nos uniformiza o pensamento colectivo.
Quero dizer com isto que, por força de convivermos com o mercantilismo de tantos ciclos rápidos que a ditadura da Moda nos impõe em todas as áreas das actividades que nos cercam, possamos também aqui estar a ser vítimas desta nova pressão da sociedade que criamos.
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Porque não me quero pressionar, concedo-me o direito de não ter uma opinião sobre isso! Não é a Independência do Kosovo! Embora a tenha.
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