Não ando com muita curiosidade para ler o que se vai dizendo por aí na blogosfera, numa altura em que a crise financeira, ou do capitalismo, deverá estar a dar tanto motivo para escrever. Mas se houver honestidade no que se diz, a conclusão comum não poderá ser outra que não seja a de que: a auto regulação dos mercados é qualquer coisa em que dificilmente voltaremos a acreditar - voltaremos, aqueles que nela acreditavam!. Parece estar a provar-se que a tal autofagia de que acusávamos o sistema começa a ser verdadeira.
Ouvir Joe Berardo pedir na SIC o fim das Off-shore’s a nível mundial (ONU !), depois de confessar que também lá anda por uma questão de competitividade, dá uma medida da dimensão das alterações a que vamos ter que assistir. Era agora que gostaria de ver alguns fundamentalistas que ouvi, vir a público defender a continuação destes paraísos bizarros. Uma coisa é certa, estamos no fim de qualquer coisa e não me parece que seja só de um ciclo. Se for o início de outra que seja rápido, porque o pior de tudo é a duvida desta espera.
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Ouvir Joe Berardo pedir na SIC o fim das Off-shore’s a nível mundial (ONU !), depois de confessar que também lá anda por uma questão de competitividade, dá uma medida da dimensão das alterações a que vamos ter que assistir. Era agora que gostaria de ver alguns fundamentalistas que ouvi, vir a público defender a continuação destes paraísos bizarros. Uma coisa é certa, estamos no fim de qualquer coisa e não me parece que seja só de um ciclo. Se for o início de outra que seja rápido, porque o pior de tudo é a duvida desta espera.
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2 comentários:
No mínimo, podemos tentar a mudança!
Se não acreditasse que alguma coisa do que vou escrevendo pode ficar por aí como semente, mesmo que em clausura, até um dia, talvez não me desse ao trabalho de me confessar a mim próprio. De uma forma ou outra é isso o que estamos todos a fazer: propor à disposição para a mudança. O que sucede é que há os famintos, os inebriados com o acesso às coisas deste mundo e esses, são em maior número e estão muito mais receptivos a quererem experimentar também primeiro, antes de estarem dispostos à mudança. Dos viciados, nem é bom falar. A mudança seria trágica!
Mas utopias são sempre tarefas hercúleas!
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