Nunca apontei aqui nas minhas leituras para os gurus da blogosfera ou para as personalidades da política e da Comunicação Social, por já lhes conhecer o pensamento e não precisar de aferir o que escrevo pelas suas opiniões. Tenho tido por outro lado o privilégio de ler, e de alguma forma aprendido, com bloggers de perfil menos mediático, mas com uma escrita e um pensamento superiores na forma e no conteúdo, e tem sido essa a riqueza que me tem ajudado também a manter por aqui todo este tempo. Há blogues que leio sem intervir, há outros onde deixo um comentário a espaços e há os que se mantêm e resultam numa maior assiduidade e há depois os que desistiram e já são história.Acabei por conhecer bloggers, pessoas interessantes que ficaram amigas, que não sendo como as imaginava, corresponderam no entanto ao que escreviam. Outros, mantêm-se ainda virtuais e sem o rosto que não seja o seu nome mas este, é também um lado interessante nestas ligações.Tenho sido parco nos contactos, e optei por ter os blogues que leio apenas nos Favoritos, mas agradeço a todos os que mantêm um link para o Arroios. É o caso do Ricardo do Pátio das Conversas, um blogger muito atento ao que nos cerca, com os pesos certos em tudo o que escreve e é por isso que é uma honra que me tenha aqui distinguido entre alguns blogues que lê. Manda o regulamento que nomeie também. São estes os quinze por onde tenho passado mais recentemente, mas nem sempre os mesmos. Aos não nomeados um abraço, isto é só uma brincadeira! Também por ordem alfabética:
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1.A Barbearia do Sr. Luís
2.Associação Abril
3.Cidadãos por Lisboa
4.Coisas da Vida
5.Contra a Indiferença
6.De Rerum Natura
7.Estranho Estrangeiro
8.Fênix Ad Eternum
9.Fórum Cidadania
10.Lagartices-Martim
11.MIC
12.Pátio das Conversas
13.Ponte Europa
14.Portugal, Caramba!
15.Uivomania
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13 comentários:
Apesar do seu blogue não ser um daqueles de "tirada diária", é um dos que considero obrigatórios pelo simples facto de pegar em temas controversos na sociedade e na política e debater as questões sem tabus ou receios. E por isso não podia deixar de ser uma das minhas escolhas.
Quanto aos seus elogios, o meu muito obrigado, apesar de considerar que falou bem demais.
Abraço.
Não saimos daqui hoje se lhe repetir a troca de galhardetes, mas tenho que acrescentar um pouquinho mais.
É verdade que não é “tiragem diária”, mas sabe que não é por acaso? É mesmo por uma questão, que já foi um projeto de post e acabou por ficar suspensa, que tem a ver com a dificuldade que suponho que todos têm, que é a gestão do seu tempo. A Internet anda há algum tempo a roubar-nos horas preciosas que não podemos repescar e nos faltam para por em ordem livros comprados ou existentes, mas não lidos, acumulados numa biblioteca que começa a não ter hipóteses de ser lida, enquanto cá andar neste corpo materializado. Isto implicaria uma confissão: gostaria que os blogues que leio fossem menos proliferos. Assim teria hipóteses de os ler a todos na integra e de não sentir que há muita coisa que desperdiço por falta de tempo. É por essa razão que dou normalmente espaço entre cada texto e era assim que gostaria que os outros funcionassem para poder ter tempo para todos. Da mesma forma evito os textos longos, mas nem sempre consigo. Tenho uma relação de projectos de post, nos Rascunhos, que acabam muitas vezes por perder oportunidade e não serem editados. Resumindo, procuro a eficiência e o desperdício de leituras tão úteis, poupando nas edições.
“…de pegar em temas controversos na sociedade e na política e debater as questões sem tabus ou receios...” Há um certo anonimato que ajuda a fazê-lo! Não?... Mentira, sou mesmo assim. Sou até frontalmente contra o jogo escondido. Não faz sentido querer as mudanças que gostaria de ver no país e no Mundo, sem por todas as cartas na mesa. Não nego que há circunstâncias que podem inibir essa frontalidade: a estabilidade da família, a profissão, o emprego etc., mas sentir-nos-emos mais confortáveis no esqueleto, se não negociarmos esses valores.
Quanto ao considerar que “...falou bem de mais” é enquadrável numa das boas coisas que levo daqui: a aprendizagem que fiz com jovens como o Ricardo.
Um abraço.
Obrigado por me incluir na lista dos que gosta mesmo :)
A verdade é que concordo com o seu comentário, meu caro, e, de facto, quisera eu que houvesse poucos bons blogs para os poder ir lendo com calma, mas são tantos, e cada vez mais... que acaba por ser uma luta entre ler um blog, ler um livro, ler uma revista, ver um filme...
Obrigado pela inclusão e, quem sabe, quando regressar dessas viagens loucas, consigo dar continuidade à cadeia :)
Um abraço,
... e obviamente também com jovens como o SAM!
Um abraço também para si.
Obrigado também, Graza, mesmo se me fez sentir remorsos de não blogar de forma mais consistente.
Um abraço.
Não é por não tê-lo sido, Tacci, que teve menos qualidade. E também não se sinta agora compelido a continuar esta cadeia só porque o incluí.
Um abraço.
Entretanto, fui de fds, ausentado-me da internet...
Escreveu uma coisa acertadíssima: ha cada vez mais blogues que merecem serem acompanhados cnstantemente, o que dificulta a sua leitura. Adoraria, também, ter mais tempo para os ler todos. E, neste sentido, tenho tentado, também eu, reduzir o número de postagens, já que sou - reconheço - um fan da blogosfera e posso mesmo dizer que aprecio comentar, escrever, discutir as ideias, argumentar. Acredite que não é o primeiro a queixar-se que faço posts a mais...
Abraço e boa semana.
Concordo plenamente com o que dizes. Cada vez me ligo mais à net e menos à televisão.
Quanto à tua nomeação fico honrado. Espero que não me leves a mal se não der sequência.
Um abraço
Ricardo. Uma coisa é estar “a mais”, outra é ser “de mais”. Neste sentido, não diria que o que faz é a mais. :)
Um abraço
Uivomania. Naturalmente! Como também não chegaria para me desiludires se descobrisse que o tinhas feito para fazer jeito, e marcas mais pontos sendo verdadeiro.
Abraço.
Amigo João, grato e honrado por me perfilar entre os seus eleitos.
Grande abraço
Claro Vitor, sempre! Incondicionalmente.
Um grande abraço também.
Muito obrigada, caro Graza.
Um Abraço
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